Para oferecer conteúdo de qualidade sobre os mais diversos assuntos, o Jornal da Orla conta com a colaboração de especialistas. Nossos colunistas abordam temas específicos, de grande interesse público, sempre numa linguagem agradável. Ao longo destes 47 anos, o time mudou bastante, mas três deles permanecem fortes, firmes e com muito para contribuir: os astrólogos George Ferreira Jorge, que assinam “Estrelas & Moléculas” e Jadir Albino, titular da coluna “Fronteiras da Ciência”.
Escritos das estrelas
A posição dos astros no céu oferecem muito mais do que um belo espetáculo da natureza. Ajudam a explicar eventos, comportamentos e quem souber interpretar suas configurações pode utilizar estas informações de modo para ajudar na tomada de decisões. Há mais de 20 anos, os astrólogos George Ferreira Jorge e Márcia Bernardo, proprietários da Escola Santista de Astrologia, compartilham seus conhecimentos com os leitores do Jornal da Orla. O trabalho sério e competente rendeu à dupla um público fiel, resultado de muita pesquisa e produção de textos numa linguagem acessível a todos. A coluna “Estrelas e Moléculas” também inspirou novos desafios. George, por exemplo, transformou-se num verdadeiro Youtuber, pois seu programa “Estrelando” tem um número de visitas milionário. Atualmente, George e Márcia brindam o público do Jornal da Orla na internet, diariamente, com as previsões de todos os signos.
Como vocês vieram parar no Jornal da Orla?
George Ferreira Jorge- Trabalhei na área comercial do Jornal por volta de 19 anos. E quando estava saindo para encarar novos desafios com minha agência de publicidade, fui convidado pela diretoria para ter uma coluna. Convidei a minha parceira de estudos Márcia Bernardo. Me lembro na época que não queríamos escrever somente sobre Horóscopo, mas sobre temas mais abrangentes e curiosos de Astrologia. E a primeira coluna foi publicada em 17 de setembro do ano 2.000 com o título “A Lua e suas fases”, com dicas para os leitores aproveitarem cada período de 7 dias da Lua. Como se tratava de 4 colunas mensais, dedicamos a primeira coluna do mês para as tendências dos signos. E a terceira sobre o signo do mês. As restantes sobre assuntos variados e entrevistas com personalidades.
Qual a coluna mais marcante?
Márcia Bernardo- As colunas mais marcantes sempre foram as que tratavam de Astrologia, mesmo. E, principalmente, quando começamos a publicar os dias da Lua Fora de Curso, que era um tema pouco conhecido na época. Esse sempre foi nosso objetivo da coluna: mostrar a utilidade prática e o entendimento que você pode ter do céu e utilizá-lo a seu favor.
Como é a repercussão do público?
George- Tivemos uma ótima repercussão, pois na época não existia um jornal impresso dedicado ao tema com análises abrangentes de diversos temas. O título escolhido “Estrelas e Moléculas” é de um livro e foi com o objetivo de não ficarmos presos somente na Astrologia, mas transitar pelos mais diversos assuntos da ciência, das áreas alternativas, religiosas, místicas, entre outras.
O que mudou na sua vida ser colunistas do Jornal da Orla?
Márcia- Na época já éramos conhecidos, pois lecionamos no Sesc de Santos durante muitos anos e praticamente implantamos esse saber na Baixada Santista através das aulas, atendimentos e Congressos. E sempre com muita seriedade, pois é assim que trabalhamos. A mudança que ocorre na vida de um colunista é o grau de responsabilidade que ele adquire ao passar uma informação. Até porque a Astrologia ainda é vista como uma pseudociência, até que você a conhece e se surpreende.
O que dizem os astros sobre o futuro do Jornal da Orla?
George- O Jornal da Orla nasceu sob o signo de Escorpião e tem a Lua em Virgem. Infelizmente por não termos o horário, não é possível ter um ascendente. Existe um ângulo entre os astros Marte e Urano que mostra sua ousadia no mercado, desde sua concepção até por tudo que atravessou. Ser ousado tem o seu preço. E não ser também. Como estaremos em dezembro entrando na Grande Mutação em Aquário, o Jornal também será cobrado de sua existência e obrigado a renovar seu formato e conteúdo. Mas entendendo da necessidade de voltar a ser o que sempre foi: ousado e diferente.
Sabedoria sem limites
“Há mais coisas entre o céu e a terra do que pode imaginar nossa vã filosofia”. A frase de Hamlet, personagem criado por William Shakespeare, ilustra perfeitamente o espírito de “Fronteiras da Ciência”, a coluna mais longeva do Jornal da Orla. Marcada por textos com grande conteúdo filosófico e até transcendental, ela é assinada por um homem das Ciências Exatas: o professor de Engenharia Jadir Albino, que também apresenta o programa de mesmo nome no Santa Cecília TV. Em “Fronteiras da Ciência” os leitor sempre encontra textos inspiradores, que estimulam a reflexão e evidenciam a complexidade e beleza da natureza humana.
Como você veio parar no Jornal da Orla?
Jadir Albino- Sempre acreditei que a melhor maneira de levar uma mensagem é através de estorinhas curtas, pois não cansa o leitor e ainda prende a atenção para a essência do conteúdo. Então, em maio de 2003, intuitivamente, tive a ideia de publicar esse tipo de mensagem, objetivando disseminar ideias construtivas. Como o Jornal da Orla sempre foi um meio de comunicação extremamente simpático para os moradores da minha região, então foi o primeiro lugar em que procurei. Cheguei na “cara de pau” no Jornal da Orla e propus uma coluna para o Edison Carpentieri, que comprou a ideia de imediato e a coluna “Fronteiras da Ciência” estreou em 01 de junho de 2003 e até hoje faz parte do Jornal da Orla.
Qual a coluna mais marcante?
Jadir Albino– Cada estorinha atinge as pessoas de maneira diferente. O que para mim é mais marcante pois representa um momento da minha vida, não é para uma outra pessoa e, vice-versa. Desta maneira, procuro diversificar as mensagens, objetivando a alcançar leitores com vivências díspares. Fica muito difícil definir uma mensagem mais marcante, pois essa definição é muito particular.
Como é a repercussão do público?
Jadir Albino- Sem dúvida, a coluna estabeleceu um novo patamar para o Fronteiras da Ciência, programa que eu apresento na Santa Cecília TV desde 1998. Eu encontro muitas pessoas que me dizem que recortam o jornal e guardam a coluna, objetivando repassar para alguém ou mesmo para colecionar. Outro dia, uma pessoa na rua me disse ter adquirido uma escrivaninha antiga e, quando abriu uma das gavetas, havia muitos recortes da coluna Fronteiras da Ciência. O antigo dono solicitou de volta. Isso dá uma satisfação muito grande, pois uma maneira de saber que estamos contribuindo com a sociedade.
O que mudou na sua vida ser colunista do Jornal da Orla?
Jadir Albino- O que o Jornal da Orla mais contribuiu com minha existência, foi a possibilidade de me dar aquela sensação agradável da satisfação de poder contribuir positivamente com a nossa sociedade. A cada nova mensagem, conquisto novos amigos. Sou grato ao Jornal da Orla.