Começa a funcionar dia 16 de novembro, em caráter experimental, o Pix, um novo sistema de transferência instantânea de dinheiro. O objetivo do Banco Central é oferecer ao brasileiro um meio de pagamento mas seguro, rápido e gratuito.
Hoje, impera a farra dos grandes bancos, que cobram tarifas para efetuar os DOCs e TEDs, que não fazem a transferência imediata.
Porém, e sempre tem um porém, é preciso ficar atento para ser vítima de fraudes ou golpes.
VANTAGENS
Grátis- Não há tarifa para a transferência do dinheiro.
Rápido- 50% das transações devem acontecer em até seis segundos; e 99% em no máximo dez segundos, mesmo que entre bancos diferentes. Funcionará 24 por dia, inclusive finais de semana e feriados.
Seguro- a operação evita que a pessoa precise carregar o dinheiro fisicamente.
CADASTRO
Atenção aos golpes! A pessoa deve efetuar o cadastro no banco onde tem conta, no site oficial ou no aplicativo da instituição financeira que já utiliza. Não clique em links enviados por e-mail, SMS ou Whatsapp, mesmo que pareçam ter sido enviados pelo banco. Já foram identificados vários sites falsos, como pagarpix.net; gerenciadorpix.com; pixbrasil.tec; pagarpix.net; doarpix.com; chavepix.net; pixempresas.com. No cadastro, o cliente vai escolher qual a chave que deseja usar para realizar as transferências: o RG, CPF, e-mail, telefone ou número aleatório gerado pelo sistema. Cada pessoa física pode ter até cinco chaves por cada conta, pessoa jurídica, até 20 chaves por conta.
O cadastro não é obrigatório, se a pessoa preferir pode continuar usando DOCs e TEDs.
COMO TRANSFERIR
Em vez de informar todos os dados do recebedor do dinheiro (nome completo, CPF, banco, agência e conta), quem enviar os valores informará apenas o CPF ou número do celular do recebedor.
Para autenticar a transferência, o pagador vai utilizar a Chave Pix (aquela que ele definiu no cadastro). Em caso de compras no comércio, pode também utilizar o sistema QR-Code ou o NFC (Near Field Communication), tecnologia que faz a comunicação de dados por aproximação (cartão do banco, “chaveiros” com TAGs, ou aparelho celular).
Pessoas físicas não vão pagar nenhuma tarifa, nem para enviar nem para receber. Mas a pessoa jurídica que receber estará sujeita a taxas do seu banco. Transferências entre pessoas jurídicas também serão tarifadas.
SEGURANÇA
Evite ter muito dinheiro na conta corrente, para evitar prejuízos maiores em caso de um golpe ou mesmo violência (sequestro-relâmpago). Deixe sua reserva financeira em uma aplicação que não possa ser acessada pelo Pix.
