Muita gente, principalmente mulheres, evitar dar aquele “tchauzinho” mais entusiasmado para não revelar a flacidez nos braços. A causa mais frequente é a a variação de peso. “A pele desta região dos braços é fina e não muito elástica. Uma vez distendida com o ganho de peso, a gordura faz com que a área fique curva. Então, mesmo após emagrecer novamente, a pele não volta ao estado original, tornando-se flácida. Com a idade, a quantidade e qualidade do colágeno diminui e a espessura da pele fica ainda mais fina e com menos elasticidade, agravando ainda mais a flacidez e podendo apresentar um aspecto enrugado”, explica a cirurgiã plástica Beatriz Lassance, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Como evitar
Segundo a médica, a melhor receita para evitar o tão temido tchauzinho é manter uma alimentação adequada e realizar exercícios físicos regulares para evitar o ganho de peso. Uma dieta balanceada, rica em proteínas, vitaminas, sais minerais e carboidratos de boa qualidade é capaz de fornecer para o corpo o suficiente para manter o bom desempenho de qualquer tecido. “Nos braços temos vários músculos que quando exercitados podem aumentar de tamanho e assim preencher o excesso de pele. Porém, a capacidade do músculo de preencher e compensar a sobra de pele depende do grau de flacidez daquela área”, afirma Beatriz, que também é membro da International Society of Aesthetic Plastic Surgery (Isaps).
Como reverter
Segundo Beatriz Lassance, existem tratamentos e procedimentos estéticos que, dependendo do diagnóstico, auxiliam na diminuição da flacidez dos braços. Por exemplo, se houver apenas pele de má qualidade, tratamentos que estimulam a produção de colágeno são os ideais.
Se o problema for apenas uma pequena quantidade de gordura sem sobra de pele, a lipoaspiração ou a criolipólise podem conferir os resultados desejados.
Já se houver acúmulo de gordura com sobra de pele, mesmo que pequena, qualquer procedimento que diminua a gordura vai aumentar ainda mais a flacidez.
“Em casos em que há grandes excessos de gordura ou sobra de pele, a conduta é cirurgia. Porém, por ser muito final e pouco elástica, a pele dessa área não responde muito bem a procedimentos estéticos. Em casos cirúrgicos, a cicatriz pode não apresentar uma qualidade muito boa e, por ser grande, acaba ficando visível, mesmo que seja bem colocada. Por isso, é sempre preferível tratamentos não invasivos para esta região”, alerta a cirurgiã plástica.
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