Meus amigos, fiquei estarrecido recentemente ao saber da tentativa de um grupo de pessoas que tentam, junto ao Condepasa, órgão responsável pelo patrimônio histórico de Santos, o tombamento do atual mercado de peixes da cidade.
Com todo o respeito, entendo que só pode ser uma brincadeira. Ou pior, uma ideia alucinada para tentar atrapalhar o bom andamento das obras que estão mudando a cara da Ponta da Praia, e que seguem a todo vapor.
Será possível que não é suficiente todo o problema causado pelo excesso de prédios tombados na região central da cidade e seus complexos raios de proteção que tanta dificuldade impõe a projetos inovadores que poderiam revitalizar aquela área tão importante?
Afinal, de que estamos falando? Qual é a importância arquitetônica do atual mercado de peixes? A mim, sempre pareceu um galpão improvisado para os comerciantes de pescados que acabou se tornando definitivo. Nunca ouvi absolutamente ninguém se referir àquele local como algo representativo de algum período da arquitetura santista. Entendo que, no máximo, mereça um espaço no novo equipamento, com fotos explicativas sobre o histórico do surgimento do mercado de peixes.
Portanto, defendo que é hora de olhar para a frente. Em breve, as obras viárias da Ponta da Praia estarão prontas. Na sequência, surgirá o novo mercado de peixes, totalmente climatizado e com restaurantes para que o produto possa ser consumido in loco, algo jamais visto por aqui.
Além disso, um novo centro de convenções será erguido na Ponta da Praia, mais amplo e moderno em relação ao Mendes Convention Center, que como já foi anuinciado, terá outro destino. Tudo isso, sem contar o número de empregos que foram gerados com as obras que estão em andamento e as outras que se seguirão.
Então, vamos esquecer essa conversa de tombamento para o atual mercado de peixes. Trata-se de uma ideia inconsequente que só atrapalharia a continuidade das obras, que certamente vão transformar a Ponta da Praia num local de extrtemo interesse turístico para a cidade.
Foto: Susan Hortas/PMS