Causadas por fungos, as micoses de pele pode atingir qualquer região do corpo. Em geral, os microrganismos se proliferam em ambientes quentes e úmidos, e por isso, há maior incidência de casos durante o verão. O dermatologista Sergio Talarico explica quais são os tipos mais comuns da micose de pele e como tratá-los:
Pitiríase Versicolor (“pano branco”) – A doença se manifesta através de manchas brancas agrupadas ou isoladas que são descamativas. Costumam aparecer na parte superior dos braços, tronco, pescoço e rosto. A Pitiríase Versicolor também pode causar manchas escuras ou avermelhadas, por isso tem esse nome. Nesses casos, o tratamento pode ser feito com medicamentos antifúngicos tópicos ou orais.
Candidíase – A baixa imunidade, tratamentos prolongados com antibióticos e exposição a situações de umidade e calor favorecem a proliferação do fungo. Dependendo da região, a candidíase se manifesta de diferentes maneiras, por exemplo, em áreas como dobras podem surgir placas avermelhadas e fissuras. Em geral, o tratamento é feito com antifúngicos tópicos e sistêmicos.
Tineas (tinhas) – Tipo de micose causada por fungos que se alimentam da queratina da pele, pelos e unhas. Podem ser encontrados em animais, no solo e em outras pessoas. Entre os sintomas, apresenta coceira e se manifesta com o aparecimento de manchas avermelhadas com superfície escamosa, com pequenas bolhas e crostas e bordas delimitadas. Para tratá-la, o médico poderá indicar antifúngicos locais ou orais.
Cuidados simples ajudam a prevenir
Para evitar a proliferação dos fungos na pele, Sergio Talarico indica cuidados simples e eficientes. “Após o banho, é recomendado secar muito bem o corpo, principalmente dobras como axilas, virilha e dedo dos pés. Além disso, é indicado evitar andar descalço em locais úmidos como vestiários, saunas e próximo de piscinas e vestir roupas leves e arejadas. Ao perceber alterações na pele, procure um dermatologista que poderá diagnosticar e realizar o tratamento adequado”, aconselha.