Por conta do envelhecimento do corpo, doenças oculares são comuns nessa fase, tornando necessárias visitas anuais ao oftalmologista para garantir uma melhor qualidade de vida, além de prevenir, corrigir e detectar precocemente os problemas de visão.

Catarata – Segundo o oftalmologista Renato Magalhães Passos, a catarata é a patologia ocular mais comum entre as pessoas com mais de 50 anos, representando cerca de 47,8% dos casos de doenças oftalmológicas. “O problema surge por conta do envelhecimento do olho e é caracterizado pela opacidade do cristalino, podendo ocasionar uma perda de visão ou, até mesmo, cegueira”. A cura se dá com a retirada da catarata, em um procedimento rápido e indolor. “Existem duas técnicas, a facoemulsificação, que rompe o cristalino opaco por meio de um aparelho de ultrassom; e o laser de Femtosegundo, que possibilita uma cirurgia precisa, segura e sem a utilização de bisturis”, explica o médico.

DMRI– Também comum com o envelhecimento, a Degeneração Macular Relacionado à Idade (DMRI) afeta a retina e desenvolve um processo degenerativo da mácula. Essa região dos olhos define formas, cores e 90% das informações visuais que são transmitidas para o cérebro. A degeneração pode atingir um ou os dois olhos e se manifestar de forma seca ou úmida. “Em casos de DMRI seca, é necessário realizar um acompanhamento com especialista e fazer uso de medicamentos antioxidantes, que possuem vitaminas, minerais e evitam o avanço da doença. Na forma úmida, que é mais grave, é preciso realizar a aplicação intraocular do medicamento a fim de tratar os vasos anômalos”, reforça Renato Passos. O próprio paciente pode realizar um processo de suspeita diagnóstica da doença através da tela de Amsler (a imagem, fácil de encontrar na internet, consiste em um quadriculado com um ponto central e pode ser usada para verificar se os olhos detectam alguma deformidade nas linhas). Confirmando qualquer alteração, é necessário fazer uma visita ao oftalmologista.