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Como tratar retração gengival

25/09/2018 Da Redação
Como tratar retração gengival | Jornal da Orla

Você costuma prestar atenção na sua gengiva? Ou só lembra dela quando está com afta no local? A maioria das pessoas não observa regularmente como está a saúde desse tecido epitelial presente no interior da boca. 

 

Mas, é importante notar, pelo menos, se há retração gengival. Isso porque esse quadro clínico pode evoluir aos poucos e ocasionar problemas sérios à saúde bucal. 

Como identificar retração gengival

A redução da quantidade de gengiva na área próxima aos dentes é conhecida como retração gengival. E ela abre portas para o acúmulo de bactérias nos bolsões que são formados pelo afastamento entre dente e gengiva.   

 

Embora seja um processo lento, a retração gengival (também chamada de gengiva retraída) precisa ser tratada o quanto antes. Isso porque pode ocasionar não apenas a perda do dente pelo paciente, mas também causar inflamações e deixar o tecido e até o osso do maxilar danificados.  

Sintomas mais comuns de redução de gengiva próximo aos dentes

  • Sangramento das gengivas principalmente depois de usar fio dental ou ter feito a escovação
  • Hipersensibilidade nos dentes
  • Mau hálito
  • Vermelhidão anormal nas gengivas
  • Dores tanto nos dentes quanto no tecido gengival próximo
  • Raízes dentárias expostas, falta de firmeza e até perda de dentes podem ocorrer com o agravamento da retração gengival 

Principais causas de gengiva retraída

  • Traumatismo na gengiva por escovar os dentes em excesso e com muita força
  • Tabagismo
  • Piercing na região
  • Acúmulo de tártaro nos dentes
  • Quadros recorrentes de gengivite (que é a inflamação do tecido da gengiva que fica em torno dos dentes devido ao acúmulo de placas) 
  • Doenças periodontais por longos períodos como periodontite (que é uma das enfermidades que mais leva adultos a perderem dentes – é quando a gengivite se torna crônica e mais grave)
  • Envelhecimento
  • Dentes em posições incorretas

Tratamento para retração gengival

O primeiro passo é ir ao dentista. Só esse profissional especializado em saúde bucal é capaz de avaliar a gravidade do quadro clínico, identificar causas para assim realizar o tratamento correto para retração gengival em cada caso. Mas, não se preocupe porque existe cura!

Sensibilidade excessiva dos dentes por exposição da raiz

Para tratar hipersensibilidade dentária, o dentista pode indicar creme dental para dentes sensíveis, bochechos com substâncias específicas, aplicação de flúor ou até mesmo tratamento com resina para cobrir as áreas de maior exposição da raiz.  

Infecção

Quando alguma infecção é a causa da gengiva retraída, o dentista irá tratar o problema de acordo com o que está a ocasionando. Pode ainda indicar o uso de creme antisséptico, enxaguante bucal ou gel. 

 

Em alguns casos, ele irá realizar raspagem para acabar com os depósitos de bactérias na região e fazer alisamento radicular. Mas, isso vai depender da causa e nível de agravamento de retração gengival.

 

Quando o excesso de tártaro é a causa da inflamação, o dentista realiza tartarectomia (limpeza dos dentes para remoção de tártaro). 

Periodontite e outras doenças periodontais

É um pouco mais complexo porque o profissional realiza o tratamento da doença primeiro. O dentista precisa ainda deixar as bolsas periodontais menos profundas para evitar o acúmulo de bactérias facilitando a higienização do local pelo paciente.

 

Alisamento radicular e raspagem costumam ser realizados em casos de retração gengival ocasionada por periodontite ou outras doenças periodontais. 

Dentes mal posicionados 

Quando o paciente tem mordida cruzada ou aberta, apinhamento dentário, entre outros quadros clínicos, o uso de aparelho pode ser necessário. Como a correção dessas anomalias é imprescindível para a cura da retração gengival.

Como prevenir retração gengival

  • Ir ao dentista regularmente
  • Escovar os dentes, pelo menos 2 vezes ao dia, de forma correta  com creme dental com flúor que garanta limpeza profunda
  • Passar fio dental diariamente
  • Fazer limpeza de tártaro regularmente (quando a pessoa tem tendência ao acúmulo excessivo e o dentista recomenda)
  • Não fumar
  • Não colocar piercings na gengiva ou nos dentes
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