Em tempos de discursos inflamados favoráveis à liberação do porte de armas, o alerta está aceso! Estudos mostram que são altas as taxas de suicídios entre os chamados segmentos profissionais de risco, quem inclui militares, policiais, veterinários e médicos.
São profissões cujas rotinas estão permeadas por stress, sofrimento psíquico, distanciamento da família, ansiedade. Fatores que, aliados à facilidade do acesso à armas e drogas letais, contribuem para o suicídio.
O Exército Brasileiro identificou este problema e, em 2016, instituiu a Política de Valorização da Vida, que realiza ações preventivas, com base no resgate do histórico de casos de suicídio entre os membros de seu contingente.
O mesmo cuidado ocorre na Polícia Federal que, identificar o adoecimento mental de um servidor, oferece acompanhamento médico, retira seu porte de arma e recolhe o equipamento.