Dois momentos absolutamente constrangedores marcaram a telinha nos últimos dias. Primeiro no “Bem-Estar”, da Rede Globo. O jornalista Fernando Rocha iniciou o programa com um texto esdrúxulo, uma “piada” envolvendo “encontros e despedidas”, em que ele citou como exemplo a separação da “clara e do ovo”!
“Mas a clara chega pro ovo e fala assim: 'Não fica triste, não. A gente se vê dentro do bolo!", contou o apresentador, aos risos. E prosseguiu, falando sobre como seria se houvesse uma tecnologia capaz de “registrar este momento”.
Diante de tamanha bizarrice, o cardiologista Roberto Kalil, convidado da atração, foi focalizado. Estava claramente atônito. Tanto que, ao ser chamado por Fernando Rocha, não se conteve: "Não gostei muito, não foi muito legal esse começo de programa, não deu muito certo…", disparou.
A repercussão dessa bobagem foi tão negativa que Rocha levou uma advertência da direção da Globo.
O “menino Ney”, de novo
Sei que o “assunto Neymar” já encheu a paciência. Mas ele pede…
Usar uma campanha publicitária de uma marca de lâmina de barbear para dar satisfação ao torcedor após as críticas recebidas durante a Copa do Mundo foi mais uma pisada na bola do craque. Aliás, pisada maior de quem gerencia – e mal – sua carreira.
Por que não uma entrevista, uma declaração mais espontânea, ao invés de ler um texto provavelmente escrito por um publicitário?
A repercussão negativa da propaganda veiculada domingo à noite tem sido enorme, e dá munição àqueles que chamam o jogador de “Neymarketing”.
Segundo o UOL, a marca e a agência Grey (que produziu o comercial) estudam estratégias para minimizar o efeito de mais este tiro midiático que saiu pela culatra.
Por outro lado, em um comunicado a Gillette afirma que a intenção do anúncio é “encorajar TODOS OS HOMENS, sem distinção, a refletirem sobre a oportunidade de se tornarem ‘um novo homem todo dia’". Sei…