Antes de se encontrar com o Amazonas, o rio Tapajós se despede da floresta com um espetáculo de praias de águas cristalinas e areias alvas e finas em Alter do Chão, a 37 km de Santarém, no estado do Pará. Setembro a fevereiro, na vazante do rio, é o período ideal para visitar esse cenário de paradisíacas praias fluviais.
Os passeios, em sua maioria, são feitos a bordo de lanchas velozes (voadeiras), pequenos barcos (rabetas), grandes barcos para transportar grupos ou barquinhos a remo (catraias) para cruzar até a Ilha do Amor, um pequeno trecho de areia entre o Lago Verde e o rio Tapajós, considerado cartão de visitas de Alter.
Também muito visitados, os igarapés são alcançados por barcos. Outra opção são as pequenas piscinas de água cristalina formadas por nascentes que desembocam no rio. Já Ponta do Cururu é, como o nome diz, uma ponta de areia de 1 km que entra pelo rio e permite assistir ao pôr do sol no meio dele.
Vale a pena conhecer a Floresta Nacional do Tapajós em um passeio de lancha ou barco, que leva o visitante até uma das duas comunidades ribeirinhas (Maguari ou Jamaraquá). Lá, consegue conhecer o artesanato local em látex, fazer uma refeição ou até mesmo pernoitar para encarar uma trilha no dia seguinte.
Pratos da Amazônia – A gastronomia de Alter do Chão é rica em sabores e temperos da Amazônia. São pratos de peixes como pirarucu, tambaqui, tucanaré e filhote. O tradicional pato no tucupi merece destaque, além dos sucos e doces de frutas da floresta. A cultura tapajônica também é rica no artesanato indígena e sítios arqueológicos.
Como chegar – Chega-se em Alter do Chão pelo aeroporto de Santarém ou de barco, em uma viagem pelo rio Amazonas até Santarém. São dois dias de viagem a partir de Manaus. Saindo de Belém, chega-se ao destino em três dias. Uma lenta e rica experiência conhecendo as belezas e a vida da Amazônia.