Os Campos Gerais do Paraná têm se revelado um destino para os adeptos da bicicleta como meio de transporte e fazer turismo, uma opção que carrega junto o desejo de liberdade e denota espírito aventureiro. A região é repleta de atrativos naturais, históricos e culturais com forte influência do tropeirismo e da colonização européia na culinária, costumes e tradições.
Cachoeiras- Ponta Grossa, principal destino na região, o roteiro de cicloturismo se estende por 60 km e contempla os atrativos urbanos e rurais. Um dos locais visitados é o Capão da Onça, complexo de cachoeiras, corredeiras e piscinas naturais no distrito de Itaiacoca, a 15 km da cidade.
Blocos de arenito- Já em Vila Velha, um dos parques e reservas naturais da região, o clicloturista se depara com gigantescos blocos de arenito esculpidos pela natureza. São formações que lembram figuras humanas, animais e objetos como a exuberante Taça, um dos símbolos da região. A bicicleta também transporta os visitantes às cachoeiras Tamanduá, da Mariquinha, do Perau e ao Buraco do Padre, furna com cascata de 30m formada pelo rio Quebra Perna. O local servia de refúgio e meditação para os jesuítas que catequizaram a região.
Saltos e morros- Os ciclistas também gostam de se aventurar até Carambeí, cidade de colonização holandesa e que possui um parque histórico com área equivalente a 10 campos de futebol. Já em Tibagi, natureza e aventura se completam na Pedalada Internacional, que acontece todos os anos. O roteiro de 40 km percorre atrativos turísticos como os saltos Santa Rosa e Puxa Nervos e os morros do Jacaré e da Comuna.
Montanhas- Aclives e declives formam a paisagem dos Campos Gerais. Nas subidas, o cicloturista desfruta de paisagens surpreendentes nas montanhas. Ao descer, ele se depara com rios, cânions, corredeiras e cachoeiras, entre outras formações naturais. Os caminhos percorridos de bicicleta são os mesmo da Rota dos Tropeiros entre o Rio Grande do Sul e São Paulo, quando o Paraná foi ocupado.