Se hoje basta sacar o smartphone e fazer um registro das cenas cotidianas de Santos (uma cidade fotogênica pela própria natureza) muitos anos atrás não era tão simples assim. Um período de nossa história possui registros valiosos graças ao talento e esforço de um verdadeiro mago da fotografia: Militão Augusto de Azevedo.
Contratado para registrar a construção da ferrovia Santos-Jundiaí, fez mais do que isso. Fez fotografias que mostram como era a vida em Santos, no final do século XIX. Foi nas imagens de Militão que o pintor Benedicto Calixto produziu algumas de suas obras. Ao longo de seus 15 anos de carreira, fez mais de 25 mil fotografias.
Hoje, a parte mais significativa de seu acervo está no Museu Paulista. E também inspira os integrantes do TUmobgrafia, movimento de fotógrafos que registram cenas de Santos com aparelhos celulares.