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Um alento para a economia

14/01/2017 Da Redação
A decisão do BC (Banco Central) de acelerar os cortes nas taxas oficiais de juros representa um alento para a economia brasileira. Ainda temos os juros mais altos do planeta, mas o BC já sinalizou que eles vão continuar caindo. É evidente que apenas esta iniciativa não vai promover mudanças no atual quadro, mas ela representa um bom começo e, se adotadas as reformas necessárias – Previdência e Trabalhista, entre outras -, o Brasil pode, enfim, voltar a crescer. 
 
Juros altos são o principal entrave a um processo de crescimento econômico, mas são um remédio amargo, porém necessário, quando a inflação dispara. Fo o que aconteceu no Brasil. O governo Dilma promoveu uma redução artificial das taxas de juros e, ao mesmo tempo, uma enorme desoneração fiscal – R$ 500 bilhões. 
 
Aliada à gastança desenfreada e irresponsável e a um esquema de corrupção sem precedentes, o país quebrou. Os juros voltaram a subir, empresas fecharam e milhões de trabalhadores perderam seus empregos. Vivemos dois anos consecutivos de uma crise violenta. O processo de recuperação será lento e doloroso. Não existe fórmula mágica.
 
Sem mudanças, a Previdência vai quebrar e os empregos perdidos não voltarão. O que se espera de um governo que tenha um mínimo de decência, no entanto, é que os sacrifícios sejam divididos poupando, o máximo possível, os mais pobres. É inadmissível qualquer reforma que mantenha supersalários e privilégios que existem nos três poderes da República.
 
A conta do desgoverno petista foi alta demais. O Brasil não pode errar novamente.