O corintiano esteve envolvido em pelo menos 3 macro-confusões:
1) Estava entre os 12 envolvidos na morte do adolescente boliviano Kevin Spada em 2013 em Oruro. Ficou preso lá.
2) Ainda em 2013, Oliveira aparece enfrentando policiais militares e torcedores vascaínos num jogo entre Vasco e Corinthians em Brasília.
3) Estava sendo procurado pela polícia pela participação, em 2015, de uma emboscada em SP em que palmeirenses sofreram, do bando dele, agressões com socos e barras de ferro.
A reincidência mostra claramente que o torcedor, que de torcedor mesmo não deve ter nada, tem de estar mesmo preso. Outros, com essas mesmas características, teriam de se apresentar obrigatoriamente em delegacias a cada jogo do time.
Torcedores de organizadas mantêm cumplicidade explícita, ainda que por baixo do pano, com dirigentes. Recebem ingressos, funcionam como cambistas. Sem correr riscos, porque, se houver sobras, o dirigente recebe de volta. O prejuízo é do clube. Em vários jogos, os ingressos estão esgotados nas bilheterias e o estádio tem lugares vazios. Em alguns casos, membros de organizadas conseguem “invadir” centros de treinamento e agredir atletas e funcionários em momentos de crise, tirando o foco dos dirigentes.
No ano passado houve aquele episódio em que Michel Bastos, do São Paulo, levou um tapa no rosto de um “invasor”.
Já aconteceu com palmeirenses, corintianos, flamenguistas. A Vila Belmiro registra uma agressão covarde contra o ex-treinador Émerson Leão.
Para varrer esse tipo de bandido dos estádios e das sedes de torcidas, tem de haver uma operação abrangente, tipo Tolerância Zero, que reduziu a níveis mínimos os índices de criminalidade em Nova York no século passado.
A polícia tem de identificar e prender (como, aliás, tem feito). A Justiça tem de adotar mecanismos de afastar esse pessoal do estádio: ficar em delegacias ou prestar serviços comunitários em horários de jogos. Os outros torcedores tem de rejeitar a presença deles (coisa que também já começaram a fazer).
E jornalistas e outros torcedores tem de elevar o nível de informação e das discussões. Demonizar treinadores, atletas e torcedores adversários, é tomar o atalho mais curto para manter essa violência.
Em alta
Carente de grandes armadores e centroavantes nos últimos anos, o futebol brasileiro pode viver dias melhores em relação às camisas 10. No ano passado, muitos nomes de destaque já envergavam o histórico número em alguns clubes. Em 2017, outros chegam para aumentar o leque, como Thiago Neves (Cruzeiro), Montillo (Botafogo), Guerra (Palmeiras), Conca (Flamengo) e Sornoza (Fluminense).
Quem muito quer…
O Santos é um dos clubes mais ativos da janela de transferências. Quatro jogadores foram contratados, porém diversos nomes ventilados não passaram de ilusão. A lista é extensa: Cazares, Valdívia, Nico Lopez, Robinho, Betão, Marcos Guilherme, Clayton, Bruno Henrique, Camacho, Guerra, Régis, Marinho, Luís Fabiano, Lincoln, Matheus Pereira, Marquinhos Gabriel. O último foi o argentino Barcos, que teve negociação travada por um valor de R$ 1 milhão.
Cascudo
O Palmeiras segue reforçando o elenco campeão brasileiro para a temporada. Ficou claro que o perfil dos jogadores que o dirigente Alexandre Mattos procura é o de experientes e “cascudos”, deixando claro o foco na conquista da Libertadores. Com as chegadas de Guerra, Michel Bastos e Felipe Melo, o Verdão possui agora 14 jogadores com pelo menos 30 anos no elenco, cinco a mais que os rivais paulistas juntos: Santos (4), São Paulo (3) e Corinthians (2).
Você sabia?
É senso comum que Neymar não está jogando mal pelo Barcelona nos últimos jogos. O brasileiro faz boas partidas, mas atingiu o pior jejum de gols pelo clube catalão. Já são 10 jogos sem marcar em partidas oficiais. Em contrapartida, o ex-santista William José vive ótima fase com a camisa da Real Sociedad. O centroavante tem 10 gols na temporada, sendo nove deles no Espanhol. Na tabela de artilharia ele só está atrás de Messi, Suárez, Iago Aspas e Cristiano Ronaldo.