Geralmente, as aeronaves são pressurizadas em cerca de 2.438,4m (8 mil pés), o que propícia o necessário conforto para deslocamentos rápidos. Nesta altitude, os sintomas da adaptação do corpo humano ao ar mais rarefeito do avião são pouco percebidos pelo indivíduo saudável nas viagens de curta duração, mas aqueles com doenças crônicas ou em recuperação de quadros agudos podem ter algum grau de desconforto.
Por isto, é preciso redobrar o cuidado com algumas doenças e sintomas que podem indicar problemas no organismo, principalmente em voos de longa duração: aparelho circulatório (AVC, doenças cardiovasculares, hipertensão arterial sistêmica, trombose venosa profunda); aparelho respiratório (asma, bronquite crônica, pneumonia, tuberculose); garganta, nariz e ouvido (enjoo, otite, rinite, sinusite); gastroentestinais (abdome e diarreia); quadros pós-operatórios e traumáticos (craniano, torácico, abdominal, gesso e fraturas); psiconeurológicos (distúrbios psiquiátricos, epilepsia, medo de voar); além de outros doenças, como anemias, glaucoma e conjuntivite.