A Casa do Trem Bélico (Rua Tiro Onze, 11, Centro Histórico), abriga a partir do próximo dia 5, às 11h, a exposição Santos de Braz Cubas – O Descobrimento, que conta a história da Cidade por meio de 18 painéis.
Pelas fotografias antigas, passo a passo, surge o nascimento de uma cidade e a bravura de um dos personagens mais importantes na época da Colonização do Brasil.
Sob as ordens da Coroa Portuguesa, Brás Cubas se apresenta como exímio administrador e empreendedor com ampla visão de futuro. Foi ele, por exemplo, quem criou toda a estrutura política que fez de Santos uma das vilas mais importantes da Capitania de São Vicente.
Por sua coragem e comprometimento com as missões, o fundador da Vila de Santos conquistou respeito e confiança da Coroa Portuguesa. Com o sistema de fortalezas que projetou, para proteger toda a região, Brás Cubas enfrentou os constantes ataques dos índios e dos piratas.
Assim, o inteligente e astucioso, homem de confiança do rei de Portugal, assumiu os melhores cargos da época: capitão mor da Vila de Santos, alcaide mor, ouvidor, provedor da Fazenda Real, locotenente e governador da Capitania de São Vicente.
Pela importância histórica, ver essa exposição é como viajar no trem da história e ter de volta uma agradável sensação de nostalgia dos bons tempos na Santos de Brás Cubas.
Santos tem sua origem relacionada com a chegada dos primeiros colonizadores portugueses ao Brasil, na expedição de Martim Afonso de Souza. Este veio distribuir, entre os fidalgos que o acompanhavam, as terras ao redor da Ilha de São Vicente. Dentre eles estava Brás Cubas, que recebe sesmarias na parte norte da ilha, conhecida como Enguaguaçu. Brás Cubas morou onde hoje é a Ilha Barnabé, no sopé do Outeiro de Santa Catarina; construiu a primeira Santa Casa do Brasil e seus restos mortais estão na Praça da República.
A mostra fica em cartaz até o dia 31 de julho. Visitação gratuita de terça a domingo, das 11h às 17h.