Mais dois berços de atracação tiveram seus calados ampliados no Porto de Santos no dia 20, pela Capitania dos Portos. O aumento nas cotas resulta das dragagens de berços de atracação que vêm sendo realizadas desde 18 de abril pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), através de serviços contratados junto à empresa Dratec Engenharia Ltda.
Após levantamentos hidrográficos, o calado do berço de atracação do terminal Termag foi aumentado de 13,0 metros para 13,2 metros, em baixamar, e de 13,3 metros para 13,5 metros, em preamar, e o do cais do Armazém 39 subiu de 13,4 metros para 13,5 metros, em baixamar, e de 14,4 metros para 14,5 metros, em preamar, considerando o zero DHN. Até o momento, cerca de 10 berços de atracação foram dragados e tiveram seus calados ampliados. Nesta semana os serviços de dragagem estão sendo realizados no Terminal para Granéis Líquidos da Alemoa.
Manutenção das profundidades – O presidente da Codesp, Alex Oliva, ressalta que “esses serviços são indispensáveis para manter as profundidades nos trechos de cais, permitindo otimizar a capacidade de transporte das embarcações e ampliando a produtividade das operações, além de garantir a segurança das operações”.
O contrato com a empresa Dratec prevê a dragagem de 324 mil metros cúbicos no prazo de seis meses, volume estimado para recompor as profundidades de projeto dos berços de atracação numa faixa de 50 metros, a partir do alinhamento do cais. O plano de dragagem prevê o atendimento prioritário nos trechos com maior deposição de sedimentos, num ritmo de três mil metros cúbicos de material dragado por dia. Cláusula rescisória estabelece a suspensão da dragagem pela Dratec assim que se iniciem os serviços de adequação das profundidades no Porto de Santos, previsto em contrato firmado com a empresa EEL Infraestrutura através do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil.
O equipamento utilizado para esse serviço nos berços é uma draga tipo escavadeira estacionária, com capacidade de seis metros cúbicos de caçamba. A draga opera com apoio de batelão, que recebe o material dragado para posterior despejo, o chamado bota-fora, no polígono de descarte aprovado pela autoridade ambiental.