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Jerusalém: a cidade mais sagrada do mundo

26/03/2016
Jerusalém: a cidade mais sagrada do mundo | Jornal da Orla
Sagrada para cristãos, judeus e muçulmanos, Jerusalém é uma das cidades mais místicas e visitadas no mundo. Na Cidade Velha, Jesus foi crucificado, morto, sepultado e ressuscitou no terceiro dia. A 10 quilômetros dali, em Belém, ele nasceu. Na Semana Santa, Jerusalém recebe milhares de turistas, que refazem os caminhos de Cristo, com paradas em importantes pontos da história cristã. Conheça os locais mais significativos na cidade.
 
Cidade de Davi 
Considerado o local mais antigo de Jerusalém, com registros de ocupação pelos jebuseus, povo cananeu, no século 20 a.C, fica ao sul do Monte do Templo. Segundo a narrativa judaica, o rei Davi tomou-lhes a cidade por volta do ano 1000 a.C para torná-la sua capital. 
 
Basílica do Santo Sepulcro 
A igreja mais importante da cristandade é uma soma de templos construídos, destruídos e reformados. Fica no local da crucificação, sepultamento e ressurreição de Cristo. Foi construída no ano 330 e logo na entrada há uma reprodução da pedra na qual o corpo de Cristo teria sido preparado para o enterro, um local adorado pelos fiéis. 
 
Muro das Lamentações 
O local mais sagrado do judaísmo faz parte da parede de contenção do monte do templo, que fica logo acima (onde hoje estão a mesquita Al-Aqsa e o Domo da Rocha). É em suas frestas que judeus depositam papéis com pedidos. Eles acreditam que, feitos ali, serão atendidos. O nome faz referência ao período em que devotos se aglomeravam no local para lamentar a destruição do grande templo judeu, em 70 d.C. 
 
Mesquita Al-Aqsa e Domo da Rocha
A Al-Aqsa, na Cidade Velha, teria sido o destino final da Isra, uma viagem noturna de Maomé para a “mesquita distante” (literalmente, Al-Aqsa), que culminaria com sua ascensão ao céu, a Mi’raj. No mesmo platô fica o Domo da Rocha, concluído em 691 d.C e coberto com 85 quilos de ouro.  O interior dos dois monumentos só pode ser visitado por muçulmanos, mas o platô é aberto aos turistas.

Museu de Israel 
Tem uma vasta coleção de arte, arqueologia e documentação histórica. As maiores preciosidades são os manuscritos do Mar Morto, encontrados em 1947 nas cavernas da região do enorme lago salgado, ao sul de Jerusalém. Redigidos entre o século 3 a.C. e o ano 68, são a versão mais antiga conhecida do texto bíblico.
 
Monte Sião 
Ao sul da Cidade Velha, nos limites da muralha, o Monte Sião é um local sagrado para o judaísmo, o islamismo e o cristianismo. Ali ficam a sala da Última Ceia e a Igreja da Dormição (onde Maria teria adormecido para a morte) ficam no monte. Também no Monte Sião estaria enterrado rei Davi, famoso pela vitória contra o gigante Golias na luta pela conquista do território. 
 
Monte das Oliveiras 
O nome deve-se às árvores típicas do Mediterrâneo, que estão por toda parte.  No Cristianismo, o Monte das Oliveiras é associado à traição de Judas, ao martírio de Cristo e à Sua ascensão. De seu topo abre-se uma vista espetacular da Cidade Velha e do Domo da Rocha, a reluzente cúpula dourada dos postais de Jerusalém. Segundo a crença judaica, as pessoas enterradas nos cemitérios do monte serão as primeiras a ressuscitar no dia do Juízo Final. 
 
Via Dolorosa
A Via Dolorosa (ou Via Crúcis) é o suposto caminho dos passos finais de Cristo até a crucificação. Em um total de 14 estações, cortando a Cidade Velha, o percurso é repetido por fiéis de todo o mundo. Uma escola muçulmana marca a primeira – a fortaleza romana na qual Cristo foi condenado. A última estação é o Santo Sepulcro, dentro da igreja.