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Olinda e Recife: cidades-irmãs fazem aniversário

12/03/2016
Olinda e Recife: cidades-irmãs fazem aniversário | Jornal da Orla
Duas cidades repletas de história, riqueza cultural e que estão entre os principais destinos turísticos do Nordeste festejam aniversário neste sábado, dia 12: Recife, com seus 479 anos, e Olinda, que completa 481.  As duas são chamadas de cidades-irmãs por se situarem uma ao lado da outra. 
 
A festa em Recife será na Praça do Arsenal da Marinha, na área central da cidade, com a efervescência do frevo, o batuque do maracatu e a distribuição de 400 quilos de bolo. Já em Olinda, a comemoração será em clima de carnaval, com blocos nas ruas, bonecos e bolo gigantes.
 
As ladeiras da cidade colonial
Olinda é uma cidade colonial, de ladeiras e ruas de pedras com notáveis exemplos de arquitetura do século XVI, XVII, XVIII e XIX, incluindo a Basílica e Mosteiro de São Bento, fundado pelos monges em 1582. Em Olinda surgiu a primeira Faculdade de Direito e o movimento para a Declaração da Abolição da Escravatura. Além de sua beleza natural, a cidade é também um dos mais importantes centros culturais do Brasil. Foi declarada, em 1982, Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela UNESCO.
 
Veneza brasileira
A capital de Pernambuco foi fundada em 12 de março de 1537 e deve o nome ao seu mar de arrecifes- rochedos de coral e arenito formando uma barreira natural que cerca o litoral. No século XVII, a cidade ficou 24 anos sob domínio da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais, tendo como um dos administradores da colônia o conde Maurício de Nassau.

A capital de Pernambuco, cortada pelo rio Capibaribe e suas pontes, é tida como a Veneza Brasileira. No bairro Recife Antigo, o traçado das ruas e a inspiração arquitetônica são legados da invasão holandesa no estado. Vale conhecer a Embaixada dos Bonecos Gigantes; a Torre Malakoff; o centro cultural do Paço do Frevo; e a Feira do Recife Antigo, aos domingos.  As xilogravuras de cordel na Casa da Cultura, no bairro de Santo Antônio; o museu Cais do Sertão, no porto de Recife; o Instituto Ricardo Brennand, instituição cultural que guarda coleção de objetos histórico-artísticos, e a oficina Brennand.