O prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa, decretou na última sexta-feira (20), que todos os projetos de construção de edificações públicas municipais, elaborados pela Administração ou mediante contratação, deverão contemplar estudos e medidas para adoção de sistemas de aproveitamento de águas pluviais (chuva), de acordo com as normas técnicas
De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Luciano Souza, a água de chuva a ser captada e armazenada nas novas edificações será destinada a fins não potáveis, tais como irrigação paisagística, combate ao fogo, descarga de vasos sanitários, sistemas de ar-condicionado, lavagem de pisos, calçadas, pátios, ruas, veículos, mobiliário urbano e equipamentos públicos.
Hoje, a maioria desses serviços utiliza água potável fornecida pela Sabesp. “Ao aproveitar a água de chuva, a Prefeitura estará dando exemplos de desenvolvimento sustentável, contribuindo para preservar esse que é um recurso fundamental para toda a sociedade”, afirmou Souza.
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Em relação ao setor privado, a Prefeitura já preparou mudanças na Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS), hoje em análise no Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano (CMDU).
O objetivo, segundo o secretário de Desenvolvimento Urbano, Nelson Gonçalves, é aumentar os incentivos para aqueles que adotarem projetos de edifícios inteligentes que contemplem obrigatoriamente a captação e o reuso de água de chuva.
“Hoje, quem se propõe a construir edifícios inteligentes já ganha a possibilidade de aumentar a área a ser ocupada pelo imóvel no terreno. Nossa intenção é aprimorar esses incentivos, tendo sempre como meta a melhoraria na qualidade de vida de todos”.
Uma vez aprovada no CMDU, a mudança na lei será enviada para análise da Câmara. A expectativa é que isso aconteça até o final deste semestre.