Sinônimo de carro para “ir à guerra”, o Jeep, que nasceu justamente em um dos maiores conflitos bélicos da história, começará a ser feito no Brasil. A empresa vai produzir o modelo Renegade na cidade de Goiana, em Pernambuco.
Apresentado no Salão de Genebra, no começo do mês, o Jeep Renegade marca a entrada da marca no segmento dos SUV compactos. Segundo a Chrysler, dona da marca Jeep (que recentemente foi comprada pela Fiat), o modelo global poderá ser equipado com 16 opções de motorização e será o primeiro da categoria com transmissão automática de nove marchas.
Haverá opções com a tecnologia MultiAir a gasolina, já disponível no Fiat 500, e duas a diesel com o bloco MultiJet II. No Brasil, deverá ser produzido um motor flex.
A montadora promete ainda itens que até então só eram oferecidos em modelos premium. Um dos detalhes é o teto com duas “janelas”: assim como no Jeep Wrangler, há duas partes que podem ser removidas e guardadas no porta-malas.
O Renegade 2015 deve ser vendido a partir de R$ 68 mil, na versão Sport, podendo chegar até R$ 120 mil, no modelo top de linha, com motor turbo diesel.
Pau para toda obra– O jeep, que no Brasil foi aportuguesado para “jipe”, vem da pronúncia da sigla em inglês GP, que significa “general purpose” (uso geral, em português). A carro foi concebido no início da Segunda Guerra Mundial, entre 1939 e 1941, para suprir a necessidade de se ter um veículo leve, com capacidade de superar terrenos acidentados e ainda por cima levar carga (pessoas ou armamentos).
O Jeep até chegou a ser produzido no Brasil, entre 1950 e 1980, mas depois só passou a ser fabricado em unidades de outros países, principalmente nos Estados Unidos.