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O que o velho PMDB tem a dizer ao Brasil?

20/02/2015
O que o velho PMDB tem a dizer ao Brasil? | Jornal da Orla
Como num velho filme de terror, o PMDB ataca novamente e promete, em rede nacional de TV, anunciar prioridades para o Brasil. As chamadas já estão sendo veiculadas em horário nobre da televisão, por conta da cota partidária – ou seja, você, leitor, está pagando mais essa fatura. 
 
Os brasileiros bem informados já sabem muito bem o que podem esperar de Renan Calheiros, Michel Temer e Cia Ltda., cujo grupo político também abriga o ex-senador José Sarney, hoje de pijama, mas que ainda dá suas cartas em Brasília. 
 
Quem não conhece, pode até acreditar nos projetos fundamentais para o desenvolvimento do Brasil, que eles prometem anunciar dia 26. Mas, vale relembrar, o PMDB mama no governo federal desde o fim da ditadura militar. Começou com José Sarney, gostou da brincadeira e não parou mais, participando até, com forte influência, nos governos Lula e Dilma. 
 
Dá pra confiar?
Como diz Michel Temer, o PMDB tem compromissos com o Brasil. Você pode confiar. Em Brasília, desafetos do presidente do PMDB o chamam jocosamente de “mordomo de filme de terror”. Devem ter lá suas razões.
 
Mas, convenhamos, demagogia não é exclusividade do Brasil. Na campanha presidencial nos EUA, em 1960, os publicitários de John Kennedy, sabiam que o adversário tinha fama de mentiroso, mas não podiam ser explícitos. Então usaram a foto de Nixon com um cartaz no qual estava escrita a frase: “Você compraria um carro usado deste homem?”
 
No Brasil, a questão é: você, leitor, compraria um carro usado de Michel Temer ou de Renan Calheiros? 
 
Aguarde dia 26! E que Deus nos proteja.

Campanha de Kennedy usou cartaz com frase que entrou para a história: no Brasil, você, leitor, compraria um carro usado de Michel Temer?