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Julgamento precipitado

04/02/2015
Julgamento precipitado | Jornal da Orla
Um homem tinha quatro filhos. Ele queria que seus filhos aprendessem a não julgar as coisas de modo apressado, por isso, ele mandou cada um em uma viagem, para observar uma Parreira que estava plantada em um distante local.
 
O primeiro filho foi lá no Inverno, o segundo na Primavera, o terceiro no Verão, e o quarto e mais jovem, no Outono. 
 
Quando todos eles retornaram, o pai os reuniu, e pediu que cada um descrevesse o que tinha visto.
 
O primeiro filho disse que a árvore era feia, torta e retorcida.
 
O segundo filho disse que não, que ela era recoberta de botões verdes, e cheia de promessas.
 
O terceiro filho discordou; disse que ela estava coberta de flores, que tinham um cheiro tão doce e eram tão bonitas, que ele arriscaria dizer que eram a coisa mais graciosa que ele jamais tinha visto.
 
O último filho discordou de todos eles; ele disse que a árvore estava carregada e arqueada, cheia de frutas, vida e promessas…
 
O homem então explicou aos seus filhos que todos eles estavam certos, porque eles haviam visto apenas uma estação da vida da árvore. Ele falou que não se pode julgar uma árvore, ou uma pessoa, por apenas uma estação, e que a essência de quem eles são, e o prazer, a alegria e o amor que vêm daquela vida podem apenas ser medidos ao final, quando todas as estações estão completas. Se você desistir quando for Inverno, você perderá a promessa da Primavera, a beleza de seu Verão, e a expectativa do Outono.
 
Moral da História: Não permita que a dor de uma estação destrua a alegria de todas as outras.  Não julgue a vida apenas por uma estação difícil. Persevere através dos caminhos difíceis, e melhores tempos certamente virão de uma hora para a outra!!! 
 
[autoria desconhecida]
 
Quem é obcecado por julgar, cai sempre na armadilha de basear seu julgamento em pequenos fragmentos de informação, o que o levará a conclusões precipitadas. Nunca encerre uma questão de forma definitiva, pois quando um caminho termina, outro começa, quando uma porta se fecha, outra se abre. Às vezes, enxergamos apenas a desgraça, e não vemos a benção que ela nos traz. E com relação ao julgamento de pessoas? Quantos de nós costumamos julgar as pessoas pelas aparências, embora saibamos que estas são enganadoras. O pior é que, se as aparências não nos agradam, marcamos a pessoa e nos prevenimos contra ela e suas atitudes. Uma antiga e sábia oração dos índios Siuox, roga ao Grande Arquiteto do Universo o auxílio para nunca julgar o próximo antes de ter andado sete dias com as suas sandálias. Isto quer dizer que, antes de criticar, julgar e condenar uma pessoa, devemos nos colocar no seu lugar e entender os seus sentimentos mais profundos.
 
PAZ, SAÚDE E PROSPERIDADE