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Cuidado com a conjuntivite tóxica

09/01/2015
Cuidado com a conjuntivite tóxica | Jornal da Orla
Outro problema bastante comum neste época do ano é a chamada conjuntivite tóxica. Na maior parte dos casos, ela ocorre pelo contato dos olhos com protetor solar ou bronzeador. 
 
Os principais sintomas são vermelhidão, coceira, sensação de areia, lacrimejamento excessivo, sensibilidade à luz e pálpebras inchadas.
 
O problema ocorre porque a transpiração acaba levando o produto diretamente ao olho. “Como o Ph (nível de acidez) do protetor é diferente do Ph do olho, pode ocorrer a conjuntivite tóxica devido a essa diferença”, explica o oftalmologista Marcello Colombo Barboza. Segundo ele, de cada 10 pacientes atendidos na estação, seis apresentam a irritação ocular.
 
A conjuntivite é a inflamação da conjuntiva, membrana que recobre as pálpebras e a superfície dos olhos. No caso da tóxica, ela não passa para outros indivíduos.  
 
A orientação do médico é lavar os olhos com bastante água mineral ou soro fisiológico, além de suspender o uso de produto momentaneamente. Se a irritação e a vermelhidão permanecerem, é sinal de que a pessoa deve procurar um atendimento médico. “Não se deve fazer uso de colírios sem prescrição do especialista. Isso pode complicar a situação que, a princípio, é simples de resolver”, diz Colombo Barboza.
 
Para evitar o contato do protetor com os olhos, o ideal é não aplicá-lo na área entre a linha da sombrancelha e o ossinho abaixo dos olhos. Usar chapéus, bandanas na testa e óculos de sol também ajuda. As dicas valem ainda para os esportistas que praticam atividades físicas ao ar livre.
 
Cloro e piscina
Outra ocorrência bastante comum no verão é a irritação dos olhos pelo contato do cloro presente na água da piscina e com a água do mar, principalmente entre as crianças. Neste caso, o médico recomenda lavar os olhos com soro fisiológico, após o banho. Se os sintomas persistirem, o ideal é procurar um oftalmologista.