Dizem os economistas: “é melhor passar o Natal em branco do que o ano todo no vermelho”. Por isso, antes de se endividar com enormes parcelas neste fim de ano, o consumidor deve ter bom senso na hora de ir às compras, seja para presentear a família ou decorar a casa com adornos natalinos.
O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) divulgou, recentemente, uma pesquisa sobre o endividamento do brasileiro nesta época do ano revelou que 48% dos entrevistados afirmaram que vão abrir mão do débito e do dinheiro para comprar os presentes de Natal a prazo. Com uma média de 4,9 parcelas por compra, esses consumidores devem terminar de pagar as dívidas em maio de 2015. Um grande risco para quem não quer ter uma surpresa desagradável no começo do ano, quando o orçamento doméstico costuma apertar com a cobrança de impostos como o IPTU e IPVA, além das despesas com matrícula e material escolares.
Os especialistas do SPC acreditam que o controle das finanças deve começar com um levantamento das dívidas e o pagamento delas com o 13º salário e ainda anotar todos os gastos fixos do início do próximo ano. A partir daí, já é possível fazer uma lista dos amigos e familiares que serão presenteados, fixando o limite dos gastos com presentes.
Durante as compras
Os valores dos presentes devem “caber” no bolso do consumidor, que deve observar se possui a quantia para a compra dos presentes à vista – que sempre será mais barato. Caso opte por pagar com cartão de crédito, a dica da do SPC é o consumidor evitar parcelar em muitas vezes. O ideal é somar os gastos de Natal para não ter surpresas depois.
Comprar por impulso é outra armadilha
O consumidor deve analisar sua situação financeira e identificar o que é desejo, impulso ou necessidade. Comparar os preços e concentrar o maior número possível de presentes na mesma loja é essencial para economizar tempo e aumentar o poder de negociação do pagamento. Depois do Natal, vem o Réveillon, com mais gastos. Então, é bom incluir também estas despesas no planejamento.
O consumidor deve analisar sua situação financeira e identificar o que é desejo, impulso ou necessidade. Comparar os preços e concentrar o maior número possível de presentes na mesma loja é essencial para economizar tempo e aumentar o poder de negociação do pagamento. Depois do Natal, vem o Réveillon, com mais gastos. Então, é bom incluir também estas despesas no planejamento.
Presentes mais caros só depois das festas de fim de ano
Se você não comprou os presentes com antecedência, o melhor a fazer agora é adiar a compra para depois do Natal, quando os preços costumam cair, é mais fácil negociar descontos e até encontrar o produto em liquidação. Explique que o presente será dado em outra data.
Promova uma ceia comunitária
Em vez de arcar com todas as despesas da ceia – sem falar dos preparativos – organize uma ceia comunitária com parentes e amigos. Cada um se encarrega da preparação de um prato, e no fim todos ficam satisfeitos sem gastar muito.
Escolha a melhor forma de pagamento
Negocie abatimentos nas compras com cheque ou dinheiro. Várias lojas oferecem 5%, mas, conforme o produto, o percentual pode ser maior. Se o parcelamento for necessário, ele deve caber no orçamento.
Compare preços e negocie
Antes de realizar a compra, faça uma pesquisa de preços na internet e em encartes de supermercados, também disponíveis online. Você poderá encontrar oportunidades melhores e terá argumentos na hora de negociar o desconto.
Perigo: promoções
Não se deixe levar por elas. Muitas vezes funcionam como iscas, atraindo o consumidor para opções que não são vantajosas. Antes de optar por um produto exposto como promocional, pesquise outras marcas para saber se os preços não foram apenas equiparados.
Faça um Amigo Oculto
A troca de presentes na noite de Natal não precisa deixar de acontecer porque a família resolveu adiar a compra de alguns itens. O Amigo Oculto é uma forma divertida de se manter a tradição de presentear sem precisar fazer dívidas nesta época do ano.
