Por: Bárbara Camargo
No sábado (29), o mar de Santos será tomado por canoas havaianas. A “invasão” faz parte do 12º Desafio Volta a Ilha de Santo Amaro, que vai reunir 150 atletas, a partir das 9h30, na praia em frente ao Escolástica Rosa. O responsável por introduzir o esporte no Brasil e organizador da prova, Fábio Paiva, alerta que a largada será um espetáculo para quem for assistir o desafio. “A prova terá sete horas de duração. E, como será realizada longe da orla, o ideal é que o público não perca a largada. Será emocionante, com uma grande roda de energia entre os atletas, para que todos possam sentir uma das mais importantes características desse esporte: a união”.
O desafio vai reunir, entre atletas, pessoal de apoio e organização, cerca de 300 pessoas no mar, oriundas do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Bahia, Santa Catarina e Distrito Federal, além da equipe santista. Segundo Paiva, a competição será difícil, devido o trajeto que as canoas farão, e imprevisível. “Sairemos da Ponta da Praia e enfrentaremos várias situações como mar calmo, revolto, trechos com rochas e o canal do Estuário. Essa é a maior prova de canoa havaiana do mundo e tudo pode acontecer. Não há favoritos”.
As equipes são compostas por nove atletas e estão divididas em três categorias: Master (apenas para homens), Mista (com cinco mulheres e quatro homens) e Open (aberta para todas as idades). “As canoas estarão alinhadas na areia e, ao som da sirene, os atletas deverão levá-las ao mar em direção aos barcos de apoio, que abrigarão outros atletas para o caso de substituição na equipe, além de suplementos, massagistas”, explica o organizador.
A canoa havaiana chegou ao Brasil nos anos 2000 por meio de Fábio, que é o primeiro campeão brasileiro de Canoagem. Apaixonado pelo mar, o engenheiro largou a promissora profissão para se dedicar à implantação da modalidade americana em águas santistas. “Santos tem vocação para os esportes, principalmente, os ligados ao mar. A canoa havaiana faz com que as pessoas trabalhem em equipe, busquem equilíbrio e mantenham o contato com a natureza. Nela, todos estão no mesmo barco, literalmente. Então, este é um esporte para amigos”.
