Assim, ele vai associar o passeio de carro a algo prazeroso.
No Código de Trânsito Brasileiro não há especificação sobre a utilização de cintos no transporte de animais de estimação, porém, para garantir a segurança do pet e não desviar a atenção do motorista, os veterinários orientam que os bichinhos sempre passeiem devidamente acomodados, de modo que fiquem protegidos em caso de colisão.
Como transportar – Cães de porte pequeno podem viajar em caixas adequadas ao tamanho ou em cadeiras de transporte com cinto de segurança específico. Gatos se sentem mais seguros em caixas de transporte, dizem os veterinários. Já os cães de porte médio e grande ficam melhor acomodados em porta-malas abertos, como os de veículos utilitários. O dono pode escolher entre usar o cinto de segurança especial ou adquirir uma caixa de transporte de tamanho adequado
Infrações – Carregar animais nas partes externas do veículo, como caçambas, ou ainda com a cabeça para fora da janela, é considerado infração, além de ser prejudicial à saúde, já que vento em excesso na cara do bicho pode causar inflamação nos ouvidos e ressecar a córnea. Da mesma forma, o motorista que dirigir com o bichinho à sua esquerda ou entre os braços e as pernas poderá ser multado.
Temperatura – Os animais que estiverem dentro de caixas devem ser supervisionados periodicamente, pois assim é possível perceber qualquer alteração de comportamento que possa indicar uma situação desfavorável. Sempre que possível, programe-se para viajar com os animais nas horas mais frescas do dia e fora dos momentos de maior congestionamento no trânsito, principalmente se o veículo não tiver ar-condicionado.
Parada necessária – Assim como os humanos, em viagens longas os animais também precisam parar a cada duas ou três horas para se movimentar, esticar as patinhas e fazer suas necessidades fisiológicas. Durante a parada, é essencial oferecer água ao bichinho, mas em pouca quantidade, para não causar náuseas.
Comida – Em viagens de até 12 horas, os pets não devem ser alimentados nas três horas que antecedem a partida nem durante o trajeto, para evitar enjoos. E ainda que o bichinho esteja acostumado com a estrada e não sofra de náuseas e vômitos, a recomendação é oferecer uma quantidade de alimento menor do que ele está acostumado, até para não estimular a defecação.
Veterinário antes e depois – No caso de viagens longas, para áreas distantes, vale checar o estado de saúde do animal com o veterinário, que poderá passar informações importantes sobre como manter o bichinho protegido. A carteira de vacinação do animal também deverá ser atualizada.