
“Foi muito triste ver o caos que se encontra o Tietê. O descaso ambiental, a destruição da mata, cidades inteiras sofrendo problemas respiratórios e a seca, que atinge o transporte hidroviário gerando milhares de demissões e afetando o comércio de pequenas cidades e a economia do País”, comenta Lu Marini.
Foram mais de duas horas de voo diário, cuja altura que variava entre 3 a 400 metros do solo, em velocidade média de 50 km/h, e mais de 40 pousos. Além dos problemas identificados pelo piloto, a beleza do rio, com vida e limpo, foi contemplada nos trechos finais da expedição, até o Tietê desaguar no rio Paraná.
Todo o material captado durante a aventura fará parte de um documentário e um livro sobre a expedição, além de uma cartilha infantil, com previsão de lançamento para o primeiro semestre de 2015. “Estou muito feliz de desenvolver uma cartilha infantil, na qual me torno um personagem que foi conhecer a natureza e o meio ambiente, sobrevoando o Tietê. Quero usar o voo com paramotor para atrair a atenção do público infantil. Plantar uma semente de consciência ambiental em cada criança. O futuro depende delas”.
Recordista continental de altitude e único piloto a sobrevoar um vulcão ativo, Lu Marini é conhecido por suas grandes expedições com paramotor. Em 2013, sobrevoou toda extensão da Transamazônica, percorrendo mais de 4.000 quilômetros da rodovia mais polêmica do Brasil.
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