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Novos grupos de controle do tabagismo em Santos

22/08/2014
Novos grupos de controle do tabagismo em Santos | Jornal da Orla
O trabalho terá início esta semana, com duração de três meses, e é desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde, de acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde.
 
Na unidade Nova Cintra, as reuniões serão às quartas-feiras, às 8h30, enquanto na Ponta da Praia, sextas-feiras, às 8h. Os encontros têm apoio de equipe multiprofissional, incluindo médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais. Além da troca de experiências durante a conversa e da orientação, é oferecido tratamento medicamentoso.
 
Os interessados devem procurar a unidade, levando cópia do RG e comprovante de residência. Na Nova Cintra as inscrições são na recepção, de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h. Já na Ponta da Praia, junto ao serviço de odontologia, de sexta a sexta, das 7h às 11h. O serviço é destinado exclusivamente a quem mora na área de referência da unidade.
 
Mais turmas – Há grupos também em andamento nas unidades do Gonzaga e Embaré. Para os demais bairros estão disponíveis nos ambulatórios de especialidades: av. Conselheiro Nébias, 199, e Rua Professor Luiz Gomes Cruz s/nº, na Zona Noroeste. Interessados podem procurar também essas quatro unidades e deixar o nome na lista de espera.
 
Tabagismo está ligado a mais de 200 mil mortes por ano
 
Infarto, câncer, trombose, bronquite, enfisema pulmonar são alguns dos problemas associados ao cigarro, responsável por mais de 200 mil mortes por ano, o equivalente a 23 pessoas por hora, segundo o Ministério da Saúde. “Embora o cigarro tenha sido bastante combatido nos últimos anos, ele ainda está entre as principais causas de Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNTs)”, afirma a psicóloga Silvia Cury, coordenadora do Programa de Controle do Fumo do Hospital do Coração (HCor).
 
O tabagismo também está associado a outros problemas, como impotência sexual, complicações na gravidez, aneurismas arteriais, úlcera do aparelho digestivo e infecções respiratórias das mais diversas. “Apesar disso, o combate ao cigarro enfrenta muitos obstáculos, como o próprio incentivo por fatores socioculturais”, reconhece a psicóloga.