Cubatão está cada vez mais próxima de fazer parte do seleto grupo de cidades brasileiras a sediar um curso de Medicina. Após passar por mais uma etapa da seleção do programa Mais Médicos, do Governo Federal, técnicos do Ministério da Educação (MEC) chegaram à Cidade nesta quarta-feira (6), para vistoriar equipamentos municipais e avaliar a viabilidade da candidatura local.
A prefeita Marcia Rosa recebeu em seu gabinete Valéria Bonetti, da Universidade Federal de Uberlândia, e Arnaldo Andrade, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ambos representantes do MEC, os profissionais receberam das mãos da chefe do Executivo um compêndio com documentos e informações da Cidade. Nos próximos dias, eles visitarão equipamentos municipais de Saúde para, ao final, elaborarem um relatório que será encaminhado ao Ministério, que então fará a seleção dos municípios brasileiros que sediarão novos cursos universitários de Medicina a partir de 2015.
Como parte do esforço em universalizar até 2018 a oferta de residência médica no País, um dos objetivos do Mais Médicos é criar 11.447 vagas de graduação em Medicina, bem como mais de 12 mil vagas em residência médica. Para isso, o Ministério da Educação autorizará e incentivará a criação de novos cursos de Medicina, por parte de instituições privadas, em cidades-polo regionais que hoje não têm esse tipo de oferta, mas possuem infraestrutura que contemple a plena formação de profissionais.
“Tenho certeza de que os representantes do MEC verificarão a abrangência e a complexidade de nosso Hospital Municipal e a sua importância para a Baixada Santista. A instalação de uma faculdade de Medicina será fundamental para o desenvolvimento de Cubatão e da região”, afirmou o secretário municipal de Saúde, João Marco Pires Correia.
O pleito cubatense tem o apoio das cidades de Santos e São Vicente, que cederão leitos para que os futuros estudantes possam praticar a residência médica. “Entendemos que uma faculdade de Medicina em Cubatão é benéfica para toda a Baixada. A possibilidade da prática da residência na rede pública humaniza o atendimento, forma melhores profissionais e aprimora o sistema de saúde local”, declarou o secretário de Saúde de Santos, Marcos Calvo, também presente à reunião.
