O Gonzaga não é mais o mesmo desde a chegada das seleções do México e da Costa Rica. Não que o bairro fosse sossegado, mas à sua natural movimentação como centro de compras somou-se o assédio da imprensa e do público aos jogadores, que devolvem o carinho com inesperadas aparições aos fãs até na areia da praia. Sem falar do aparato policial e dos personagens folclóricos que surgem a cada chegada e partida dos grupos dos hotéis onde estão hospedados.
E para tornar o clima ainda mais festivo, México e Costa Rica presentearam suas torcidas com eletrizantes partidas e vitórias memoráveis sobre países considerados potências na arte do futebol. Costa Rica, até agora a sensação da Copa, estava no grupo da morte, disputando com três campeões mundiais. Venceu o Uruguai e a Itália e empatou com a Inglaterra.
Por uma feliz circunstância do destino, Santos foi escolhida como subsede por estas duas equipes, atraindo os holofotes da imprensa internacional para a cidade. Um tapa com luva de pelica, como se diz, em quem desdenhou as escolhas feitas e o que isso representaria para Santos em termos de visibilidade e movimentação de pessoas e turistas. Muitos acreditavam que a Costa Rica viria só cumprir tabela e ainda esta semana retornaria para casa.
A delegação do México viaja nesta sexta-feira (27) para Fortaleza, onde enfrenta a Holanda, às 13h de domingo (29). A Costa Rica sai de Santos às 14h da sexta-feira, com destino a Recife, onde joga também no domingo contra a Grécia, às 17h. São combates mortais. Quem vencer fica, quem perde arruma as malas. Combates que também vão definir a próxima semana em Santos. Dependendo dos resultados, o futuro da Copa estará aqui!
