Comportamento

Uma história, duas emoções: mãe adotada repete ato de amor

09/05/2014
Uma história, duas emoções: mãe adotada repete ato de amor | Jornal da Orla
Moradora da Praia do Sonho, em Itanhaém, Mariângela Aparecida Buccioli Pimenta, de 36 anos, cultivou um sonho desde adolescente: ser mãe de duas crianças, uma gerada em seu ventre e uma por meio de adoção, assim como aconteceu com ela. Uma forma de retribuir o que recebeu de sua família, dando carinho a outra criança que necessitasse.

Há cerca de três anos, a advogada procurou um abrigo para que fosse feito o processo de adoção. Oito meses após se cadastrar na procura por uma criança, encontrou Pedro, com um ano de idade ainda incompleto. 

Apesar de ser uma criança agitada, nervosa, ainda não acostumada a ter amor materno, a adaptação de Pedro foi rápida. O menino tinha medo do pai, pois não conhecia a figura masculina e nem o agrado que ele podia transmitir. Todo o carinho foi rapidamente suprido pela família.

Cerca de dois anos depois, Mariângela descobriu que estava grávida de Giovanna, hoje com 2 anos de idade. “Os dois vivem muito juntos, sentem falta um do outro quando não estão por perto”, afirma a advogada, que decidiu se desligar parcialmente de seu escritório para se dedicar mais à família.

“Hoje a motivação de tudo que faço vem dos meus filhos”, conta. Segundo ela, a maternidade fez com que passasse a tratar as pessoas com mais amor. “Acho que toda mulher tinha que ser mãe para dar valor à sua própria existência”. Mariângela, que teve a emoção de ser mãe duas vezes de diferentes formas, hoje afirma que se sente uma mulher melhor, mais completa e mais feliz.