A movimentação do Porto de Santos volta a crescer em fevereiro, estabelecendo novo recorde para o período, com um total de 7,8 milhões toneladas (t), 4,0% acima do registrado em 2013, após iniciar 2014 com uma queda na movimentação.
As exportações cresceram 5,0%, somando 5,5 milhões t. Contribuíram para esse resultado os embarques do complexo soja (58,4%) e celulose (2.417,5%). Já as importações registraram crescimento de 1,6%, totalizando 2,2 milhões t. Os destaques foram para o gás liquefeito de petróleo (178,5%) e nafta (96,1%). Nos dois fluxos, a carga geral conteinerizada apresentou um aumento de 16,9%, totalizando 259.643 teu.
Movimento Acumulado
Apesar da boa performance verificada no mês de fevereiro, o movimento acumulado no ano somou 14,7 milhões t, ficando 5,0% abaixo do mesmo período do ano passado, em função de desempenho verificado no mês de janeiro.
As exportações chegaram a 9,8 milhões de t no primeiro bimestre, 7,1% abaixo do mesmo período de 2013. Destacaram-se, novamente, o complexo soja, com um crescimento de 46,1%, por conta, principalmente, do desempenho da soja em grão (57,4%), bem como da celulose (68,6%) e o café em grãos (17,6%). As importações, nesse período, chegaram a 4,8 milhões t, 0,6% abaixo do primeiro bimestre de 2013. Sobressairam-se as descargas de gás liquefeito de petróleo (153,2%) e nafta (139,9%).
Os embarques e descargas de carga geral conteinerizada cresceram 9,3% no primeiro bimestre, totalizando 535.838 teus.
O número de navios manteve-se em redução, apresentando, no bimestre, queda de 5,3%, mesmo com o crescimento da movimentação física, denotando a tendência de, na média, operar mais carga por embarcação atracada.
Os dados apurados da balança comercial apontam o valor total de US$ 17,7 bilhões das cargas operadas em Santos até fevereiro, representando 25,3% da corrente de comércio (US$ 70,1 bilhões). O valor comercial das importações no período chegou a US$ 9,8 bilhões, 25,6%% do totalizado pelo Brasil (US$ 38.1 bilhões). Já as exportações atingiram US$ 7,9 bilhões, 24,8% das remessas ao exterior (US$ 32,0 bilhões).