O contrato para prestação de serviço de dragagem de berços no Porto de Santos foi assinado na manhã de quarta-feira (30), em Brasília, pelo presidente da Codesp, Alex Oliva, pelo diretor de engenharia, Antonio de Pádua de Deus Andrade e pelo diretor da empresa Dratec Engenharia Ltda, Márcio Brando Batalha, na presença de demais diretores da Codesp. Na sequência, o ministro da Secretaria de Portos, Helder Barbalho, assinou a ordem de serviço autorizando o início dos trabalhos.
O serviço de dragagem de berços é indispensável para manter as profundidades nos trechos de cais, permitindo otimizar a capacidade de transporte das embarcações e ampliando a produtividade das operações.
Oliva explicou que os serviços serão iniciados após respectivas liberações e destacou a importância da retomada da atividade, “estratégica para garantir a segurança e operação nos berços de atracação”.
O contrato, no valor de R$ 20,980 milhões prevê a dragagem de 324 mil metros cúbicos no prazo de seis meses, volume estimado para recompor as profundidades de projeto dos berços de atracação numa faixa de 50 metros a partir do alinhamento do cais. O contrato inclui cláusula rescisória assim que se iniciem os serviços de adequação das profundidades no Porto de Santos, ora em andamento na Secretaria de Portos – SEP.
A partir da assinatura da ordem de serviço, a estimativa é que a dragagem seja iniciada em até 15 dias. Este prazo considera o tempo necessário para a chegada do equipamento, que será rebocado de Itaguaí, no Rio de Janeiro, para Santos, além da apresentação de planos de segurança, cumprimento de exigências ambientais e vistorias na Capitania dos Portos, entre outros itens. O plano de dragagem prevê o atendimento prioritário nos trechos com mais deposição de sedimentos, num ritmo de três mil metros cúbicos de material dragado por dia.
O equipamento utilizado para esse serviço é uma draga tipo escavadeira estacionária com capacidade de seis metros cúbicos de caçamba. A draga opera com apoio de dois batelões, que recebem o material dragado para posterior despejo, o chamado bota-fora, no polígono de descarte aprovado pela autoridade ambiental. Os sedimentos retirados são encaminhados para essa área, com 40 quilômetros quadrados, situada fora da baia de Santos, onde não há qualquer risco do material retornar às praias bem como não provocar impactos significativos ao ambiente marinho. A Codesp monitora mensalmente essa região e encaminha relatórios trimestrais à autoridade ambiental.