Roteiros Nacionais

Velho Chico

12/12/2015
Velho Chico | Jornal da Orla
Os povos indígenas conheciam o rio pelo nome de Opará, que significa “rio tão grande quanto o mar”. E o Velho Chico realmente impressiona pelo tamanho, com quase 2.800 km de extensão. Ele nasce na Serra da Canastra, em Minas Gerais, e deságua no Oceano Atlântico, na divisa entre Alagoas e Sergipe. A foz do rio recebe muitos turistas durante todo o ano, mas o verão é a estação propícia para apreciar as belezas do local.

Cânion de Xingó


 

Em pleno semiárido nordestino, na porta de entrada da caatinga, ao fundo a Serra do Chapéu  de Couro, o Cânion, com seu lago navegável por 65 km – de Xingó a Paulo Afonso, oferece deslumbramento em cada reentrância de seus paredões.
 
É o quinto maior cânion navegável do mundo. Seu acesso fica no município de Canindé do São Francisco, no alto sertão sergipano, a 213 km de Aracaju. Apesar dos ancestrais paredões rochosos, formados há mais de 60 milhões de anos, a navegabilidade no cânion só foi possível após o represamento das águas do rio para a construção da Hidrelétrica de Xingó, na década de 1970. 
 
O Complexo Turístico de Xingó compreende os estados de Sergipe, Alagoas e Bahia. O cânion é formado por um vale profundo, com 65 km de extensão, 170 metros de profundidade e largura que varia de 50 a 300 metros. De acordo com a Associação Brasileira das Agências de Viagens, em Sergipe, em 2014 cerca de 120 mil turistas fizeram o roteiro, que custa em média R$ 150 por pessoa.

Foz do Rio
 
A cidade de Brejo Grande, a 130 km de Aracaju, é um dos pontos de partida para se fazer o passeio pela Foz do São Francisco. Brejo Grande é rica em artesanato ligado à palha do coqueiro, de taboa (espécie de planta aquática) e vários tipos de bordado. A pesca é uma das principais atividades locais, gerando emprego e renda. No povoado de Saramém não deixe de experimentar a famosa cocada e aproveitar a bela praia na beira do São Francisco. 
 
O trajeto para a Foz do São Francisco pode ser feito de catamarã ou pequenas embarcações que deslizam nas águas do rio. No caminho, é possível observar as pequenas ilhas fluviais; escutar curiosas histórias e lendas, principalmente sobre o cangaço; conhecer as dunas e lagoas naturais que margeiam o São Francisco; e avistar o antigo farol da região.
 
Praias doces

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Dizem alguns ribeirinhos que um mergulho no Velho Chico rejuvenesce até a mais cansada das almas. Em Sergipe, por exemplo, o rio banha 13 municípios, criando praias de águas doces e calmas, como a Adutora do São Francisco e as Dunas do Pecado.