Teatro

Teatro do Kaos recebe produção portuguesa

08/07/2015
Teatro do Kaos recebe produção portuguesa | Jornal da Orla
Depois do Teatro do Kaos ter atravessado o oceano para levar a arte cubatense para Portugal, agora são os portugueses que desembarcam em Cubatão para mostrarem seu trabalho. Com uma apresentação performática e abordando a força do desejo, YERMA traz ao palco do Kaos o drama de uma mulher que sonha em ser mãe, mas se vê impedida de realizá-lo devido a esterilidade do marido.
 
Baseada na obra homônima de Frederico Garcia Lorca, YERMA mostra a impotência das regras, dos conceitos morais, do sacrifício do corpo, o não a resignação em busca da realização de um desejo. Quando o querer fala mais alto que todos os obstáculos e como essa força interna reage as pressões sociais.
 
Com direção de João Garcia Miguel e elenco formado por: Sara Ribeiro; Frederico Barata e Diogo Esparteiro (músico), a peça tem classificação etária de 12 anos e será apresentada na próxima quarta-feira (15), às 20h, no Teatro do Kaos (Praça Coronel Joaquim Montenegro, 34, Largo do Sapo, em Cubatão), com entrada gratuita.
 
YERMA é uma produção da Companhia João Miguel Garcia, que vem a Cubatão por meio de intercâmbio cultural com o Teatro do Kaos, através do Projeto Superação II, programa de qualificação profissional em artes cênicas que tem o patrocínio da Petrobras. Após a apresentação acontecerá um bate papo sobre o processo de criação do espetáculo.
 
João Garcia Miguel – Um dos fundadores dos coletivos portugueses Canibalismo Cósmico, Galeria Zé dos Bois e OLHO (Associação Teatral), fundou a Cia JGM em 2003, abrindo em Lisboa o Espaço do Urso e dos Anjos, dedicado à formação e divulgação das artes performáticas.  Diretor do Teatro-Cine de Torres Vedras, em Portugal, João Garcia pertence ao Centro de Atores de Roma, Milão e Itália; e atua como docente nas universidades de Alcala de Henares, Granada e Faculdade de Belas Artes de Lisboa (FBAUL).
 
Miguel também compôs o corpo docente da Escola Superior de Artes e Design das Caladas da Rainha (ESAD), onde como coordenador do curso de teatro, implantou a licenciatura, o mestrado e o centro de investigação em artes cênicas.