Uma das sete maravilhas do mundo moderno e o maior sítio arqueológico da América Latina, Machu Picchu, no Peru, fascina viajantes do mundo inteiro. O lugar, que ficou conhecido como Cidade Perdida dos Incas, está no topo de uma montanha, a 2.400 metros de altitude, no meio da selva amazônica. Com mais de 500 anos de história, Machu Picchu só foi descoberta em 1911 e hoje é considerada Patrimônio Cultural e Natural da Humanidade pela UNESCO.
Até hoje a região guarda mistérios para a humanidade, já que ninguém sabe ao certo o porquê e como foram erguidas as construções – casas e templos formados por pesados blocos de rochas. Destaque para a Porta do Sol, a entrada da cidade inca, com vista panorâmica das ruínas e do Templo das Três Janelas.
Na língua quéchua, Machu Picchu significa “montanha velha”. Fica a 112 km de Cusco e é um daqueles lugares que merecem ser visitados ao menos uma vez na vida. Além do visual inesquecível, a viagem rende passeios de trem, trilhas e visita a templos construídos pelos incas.
Trilha Inca – Ainda que seja o trekking andino mais famoso, a Trilha Inca já não é mais tão aventureira quanto antes, o que acaba por atrair muitos adeptos. Hoje, é recomendado reservar com antecedência, contratar uma agência de turismo habilitada, com guia e serviço de transfer. O trajeto começa no povoado de Piscacucho, no Km 82 da estrada férrea Cusco-Quillabamba, e dura cinco dias no total. Depois de caminhadas por variadas altitudes, climas e paisagens arqueológicas, o final da viagem é coroado com a entrada imponente em Machu Picchu, pelo Inti Punku ou Puerta del Sol. Há, ainda, uma versão mais curta da trilha, de dois dias, começando no Km 104, em Chachabamba.
Quando ir e como chegar – A temporada seca, de maio a agosto, é considerada a melhor época para visitar o santuário inca, embora no verão, época de chuvas, também possa ser visitado. A forma mais rápida e cômoda de chegar a Machu Picchu é de trem. Duas empresas oferecem saídas diárias até Aguas Calientes (que fica localizada aos pés da cidade sagrada) saindo da Estação de Poroy, em Cusco (PeruRail) e de Ollantaytambo (PeruRail e Inca Rail). Há também uma opção de trem de luxo, o Hiran Bingham, da rede Belmond, que oferece conforto, requinte e alta gastronomia.
Acesso ao parque – O Parque Arqueológico de Machu Picchu abre das 6h às 17h. Para quem já esteve por lá, presenciar o amanhecer sobre a cidade dos incas é uma experiência inesquecível. Além da venda pela internet (www.machupicchu.gob.pee) e por meio de agências de viagens e operadoras, os ingressos podem ser adquiridos por turistas e profissionais do turismo no novo ponto de vendas que está localizado na Rua Garcilaso, no Centro Histórico de Cusco.
Guia turístico – O mais recomendado é contratar um guia turístico credenciado para visitar o complexo arqueológico e compreender o significado de cada canto da “velha montanha”. É um serviço que faz toda a diferença. O ideal é que este profissional seja contratado com antecedência por meio de alguma operadora de turismo ou agência de viagem. Mas, se não for possível, na entrada do parque normalmente há alguns disponíveis, combinando serviços e valores de acordo com a quantidade de pessoas (individual ou em grupo).
Onde dormir – O lugar mais próximo a Machu Picchu é o povoado de Aguas Calientes, que está a apenas 6 quilômetros de distância. Famosa pelas características turísticas e por ser um povoado de passagem, possui oferta hoteleira para todos os gostos e condições, bem como variadas opções gastronômicas. Aguas Calientes é a base ideal antes e depois da visita a Machu Picchu, mas há outras opções pela região do Vale Sagrado.
Mais informações sobre Machu Picchu e demais destinos turísticos do Peru podem ser obtidas no site www.peru.travel/pt-br