O nome deriva do tupi-guarani ‘mbraa-hé’, que significa “águas que curam”, crença atribuída, na época de sua fundação, ao poder terapêutico da água do mar, que possuía muito salitre e iodo.
E por falar em crença, o bairro ostenta a majestosa Basílica de Santo Antônio, cuja construção sucede a primeira capela do local inaugurada em 1875 por Antônio Ferreira da Silva, o Barão do Embaré. Foi dele a iniciativa de construir os primeiros empreendimentos do bairro, bem como hospital e uma escola, coroando a sua importância para a comunidade.
O local é delimitado por uma área de 1,5 milhão de metros quadrados, que se estende a partir da orla da praia para um quadrilátero formado pelas avenidas Bartolomeu de Gusmão, Afonso Pena, Siqueira Campos e Almirante Cochrane.
Em um passado recente, o bairro tinha referências, como as chácaras de japoneses que seguiam pelos terrenos da rua Frei Francisco Sampaio até a igreja do Embaré e a Vila Hayden, que hoje abrange trechos das ruas Frei Francisco Sampaio, Frei Vital, Galeão Coutinho, Oscar Sampaio e Bento de Abreu, além de um pedaço do Canal 4.
Com o passar dos anos, os chalés de madeira deram lugar a luxuosas casas sobrepostas e altos edifícios, tornando o Embaré o bairro mais populoso de Santos, com mais de 37 mil habitantes.
É lá também que, desde 1955, existe uma das mais importantes entidades beneficentes da Cidade, a Casa da Vovó Anita, na avenida Bartolomeu de Gusmão, onde mais de 50 mil crianças carentes já se hospedaram para ver o mar pela primeira vez.
Quem conhece os arredores, comprova: além de guardar pedacinhos da história e arquitetura de Santos, o Embaré é um dos bairros mais charmosos da cidade. Uma ótima opção para passeios e diversão ou a escolha ideal para viver.