Tão fácil de ganhar, porém difícil de perder. A gordura abdominal não é apenas sinal de excesso de peso, mas também de que o organismo não está tão bem. E alguns fatores genéticos, hormonais e comportamentais podem contribuir para o acúmulo de gordura. “Um problema comportamental está nos longos períodos que passamos em jejum, decorrentes da correria do dia a dia. Por conta disso, o organismo estoca alimentos em forma de gordura localizada na região abdominal e nosso metabolismo não acelera”, explica a nutricionista Sulanne Oliveira, consultora da Netfarma.
Segundo a especialista, qualquer pessoa está propensa ao ganho de gordura localizada, porém as mulheres que estão na menopausa são as que mais sofrem com o problema.
“Por conta do desequilíbrio entre o estrógeno, progesterona e testosterona, este grupo de mulheres têm uma baixa no metabolismo basal e na secreção do GH (hormônio do crescimento), causando maior acúmulo de gordura no abdômen”, conta.
A nutricionista recomenda evitar alimentos com altos índices de açúcar e farinha, pois são rapidamente convertidos em gordura. Uma dieta rica em alimentos termogênicos e anti-inflamatórios como o chá verde, canela, gengibre e algumas pimentas ajudam a acelerar o metabolismo basal.
Outras dicas é se alimentar a cada 3 horas; evitar o consumo de açúcar branco, gorduras saturadas, trans e alimentos industrializados; praticar exercícios físicos regularmente; dormir ao menos 6 horas por noite; dar preferência a carboidratos integrais, fibras, frutas, verduras e proteínas magras.