A primeira visita oficial dos príncipes ingleses William e Kate Middleton e do pequeno George, filho do casal, a Nova Zelândia, em abril, chamou a atenção para este país do outro lado do mundo, que impressiona pelos recursos naturais, com praias paradisíacas, vulcões ativos, gêiseres, lagos multicoloridos e outras formações geológicas inusitadas. Alguns desses incríveis cenários, como o Monte Tongariro, serviram de pano de fundo para a trilogia O Senhor dos Anéis. Em oito dias, o casal real percorreu seis regiões da Nova Zelândia, experimentando diferentes aspectos do país que é destino de muitos estudantes brasileiros em intercâmbio.
O que também torna a Nova Zelândia tão atraente para jovens e amantes da natureza são as excelentes opções de esportes de aventura, principalmente próximos a Queenstown. O pássaro kiwi, o bungee jump de Queenstown, a seleção de rúgbi All Blacks, as locações da série O Senhor dos Anéis e a cultura maori são os atrativos mais conhecidos do país, situado na Oceania e distante 11.631 km de São Paulo.
Wellington
A visita começou com a chegada da família real a Wellington, a capital do país e a segunda maior cidade da Nova Zelândia. Equipada para receber turistas, foi construída nas encostas de morros e tem uma vista privilegiada da baía de Porto Nicholson, com águas transparentes. A cidade foi nomeada “Capital of Cool”, por sua celebração de cultura, vida noturna e pelas compras na Cuba Street. Wellington está cheia de bares, restaurantes, cinemas, museus, teatros e shows musicais. A cidade também é importante centro financeiro e comercial da Nova Zelândia. A paisagem, como em todo o país, combina muito bem com os esportes radicais.
Marlborough
É a maior região produtora de vinhos da Nova Zelândia, ganhando sempre diversos prêmios pelo seu famoso sauvignon blanc, alguns dos quais orgulhosamente guardados na adega do Palácio de Buckngham. Blenheim é uma das cidades mais ensolaradas da Nova Zelândia, tem uma média de 2.500 horas de sol por ano. Lá, além dos vinhos e alimentos gourmet, os visitantes podem desfrutar de atividades como golfe, pesca, canoagem e esportes náuticos.
Waikato
Principal região de campos da Nova Zelândia, fica às margens do Rio Waikato. É o terreno de treinamento para os atletas olímpicos neozelandeses. Durante a visita, o casal real abriu oficialmente o novo velódromo – Avantidrome, em Cambridge, cidade que fica no coração da região. Situada 24 km ao sudeste de Hamilton, Cambridge é conhecida como “A Cidade das Árvores & Campeões”.
Otago
Dunedin é a principal cidade da região Otago, no sudoeste da Nova Zelândia, e uma das principais do país, por sua história, cultura e razões geográficas. O porto e as colinas ao redor da cidade são os restos de um vulcão extinto. A maior indústria de Dunedin é o ensino superior – é lá que fica a Universidade de Otago, a primeira da Nova Zelândia (1869). Os estudantes formam grande parte da população.
Queenstown, em Otago, é conhecida por seu turismo orientado para a aventura e esportes de neve. A cidade já serviu de cenário para vários filmes, inclusive locações da trilogia O Senhor dos Anéis. Durante o passeio, os príncipes ingleses se aventuraram no Shotover Jet, barco rápido que desliza pelas águas do Rio de Shotover.
Auckland
Porta de entrada para a Nova Zelândia, na Ilha do Norte, bonita e moderna, cresceu em volta da baía de Waitemata. Conhecida como a “cidade das velas”, Auckland tem uma das maiores quantidades de barcos per capita no mundo. Com três portos e inúmeras praias e baías, em Auckland são diversas as opções de passeios aquáticos.
Canterbury
Christchurch é a porta de entrada para Ilha Sul da Nova Zelândia. Rodeada por montanhas e pelo Oceano Pacífico, está situada na borda das planícies de Canterbury que se estendem para os Alpes do sul. Não há outro lugar no mundo onde, dentro de duas horas de um aeroporto internacional, o visitante pode esquiar em um resort de classe mundial alpino, jogar golfe, bungy jump, rafting, mountain bike, balão de ar quente, wind surf, observação de baleias e visitar vinícolas e jardins aclamados.
