Clara Monforte

Olhos nos olhos com Anne Marie e Vivian Lemos

09/02/2014
Olhos nos olhos com Anne Marie e Vivian Lemos | Jornal da Orla
O que o público pode esperar deste show na praia?
Anne Marie (AM) – Da minha parte, pode esperar músicas da banda Reles Relíquias, que vão para o EP que logo ficará pronto. Também vamos mostrar para covers que fizemos, de artistas como Joss Stone e a banda Maroon Five, além da música Muito Pouco, que marcou minha passagem no programa.
 
Vivian Lemos (VL) – Ainda não fechei repertório com o pessoal da Selo Nacional, mas não posso deixar de cantar as músicas que interpretei no programa, Back To Black (sucesso na voz de Amy Winehouse) e Try (da cantora P!nk).
 
O que a música representa em sua vida?
AM – A música é a coisa mais importante da minha vida porque traduz o que eu realmente sinto. Preciso de música para tudo. As pessoas se encontram em algumas profissões, eu me encontrei na música.
 
VL – É o que nasci para fazer, faz parte de quem eu sou. Acordo e durmo pensando nisso.
 
Há um divisor de águas entre o antes e o depois do The Voice?
AM – Definitivamente… com certeza! Se não fosse o programa, muita gente iria demorar mais, para conhecer a banda da qual eu faço parte. Acredito que tudo acontece na hora certa.
 
VL – Sim, foi um trabalho que me deu um respiro… e outra visão de mim mesma. Houve um momento em que desacreditei de mim como cantora, mas percebi que, cantando, posso tocar o coração das pessoas.  Não tinha noção da quantidade de fãs que poderia alcançar cantando em rede nacional, em horário nobre. Fiquei impressionada com as pessoas torcendo, enviando mensagens e até reclamando para a emissora quando fui eliminada.
 
Vocês ficaram confinadas, sem contato nenhum com ninguém?
AM – Tinha gente que me via na rua e dizia “não é ela, os participantes ficam confinados…”. Outros tinham medo de chegar perto, alguns chegavam e perguntavam: “é você mesma?”.
 
VL – Não, no The Voice os participantes gravam e voltam para casa. Como participei do último dia das seletivas, demorou para que as pessoas me reconhecessem nas ruas. Costumávamos brincar que os últimos selecionados eram os “anônimos” do programa. Gravei durante um tempo e, como não tinha ido ao ar, ninguém sabia quem eu era (risos). Na fase das audições ao vivo, eu já era reconhecida, mas como o motorista me levava e buscava, não tive tanto contato com o público.
 
O Tiago Leifert realmente se envolve, como transparece?
AM – O Thiago é muito atencioso e conversava bastante comigo. Não ficávamos direto com ele, mas, quando me via, ele me abraçava e perguntava como estava a banda. Já o Daniel, que também foi meu técnico, é um amor de pessoa, exatamente o que mostra na TV. Ele me ensinou muito e dizia que gostava do meu estilo de cantar.
 
VL – Ele é muito bacana, contou que ficou chateado quando saí, mas claro que ele não pode transparecer. Com o Daniel, que foi meu técnico, tive contato durante as gravações do programa e nos ensaios e ele me pareceu ser bem simples, ter uma energia muito boa. É superocupado, mas, quando fez um show, pediu para a assessoria me convidar para cantar junto. Foi um incentivo muito bacana.
 
Planos para o futuro?
AM – Quero fazer a minha banda ser tocada em cada canto do país. Temos muito trabalho pela frente, mas não penso pequeno! 
 
VL – Estou preparando um show para São Paulo e escolhendo o repertório para a gravação de um CD. Não sei se independente, com alguma gravadora, ou se vou disponibilizar na internet. Fiz contatos bons com pessoas que gostaram de meu trabalho durante o programa, vamos ver se irão aprovar o material que estou produzindo!