Alta Rotação

Infrações de trânsito por uso de celular aumentam 157%

06/12/2024
Infrações de trânsito por uso de celular aumentam 157% | Jornal da Orla

Um levantamento recente apontou um preocupante aumento de 157% nas infrações por uso de celular ao volante, em comparação com o mesmo período de 2023. A análise, baseada em dados coletados entre janeiro e setembro, destaca os riscos crescentes para a segurança no trânsito no Brasil.

Estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que o uso do smartphone ao volante aumenta em 400% o risco de acidentes no trânsito. Dessa forma, considera-se que dirigir falando ao celular é um gesto tão perigoso quanto conduzir veículo após ingestão de bebidas alcoólicas. O envio de mensagens pelo celular pode retardar o tempo de reação do motorista em 35%.

O que muitos motoristas não percebem é que o uso do celular ao dirigir compromete a sua capacidade de reação a imprevistos. O risco de uma criança ou um animal atravessar a pista de forma inesperada é real, e qualquer distração pode ser fatal. Aqueles milissegundos de desatenção podem ser decisivos entre evitar ou causar um acidente.

Existem duas situações que podem gerar multa por dirigir com o celular e ambos estão explicados no artigo 252 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).  Dirigir com apenas uma mão, enquanto usa o celular com a outra é infração gravíssima, com 7 pontos na CNH e multa de R$ 293,47. Já usar o celular no viva-voz ou com fones de ouvido é infração média, com 4 pontos na CNH e multa de R$ 130,16.

Esses alertas do Programa Alta Rotação refletem nosso compromisso com a segurança no trânsito. É essencial que os motoristas compreendam os riscos que correm, e impõem a outros, ao utilizar o celular enquanto dirigem. Com isso buscamos não apenas alertar motoristas sobre os riscos imediatos, mas também promover uma mudança de comportamento, que possa contribuir para um trânsito mais seguro para todos. Eu fico por aqui, até a próxima!

Este artigo é de responsabilidade do autor e não reflete a linha editorial e ideológica do Jornal da Orla. O jornal não se responsabiliza pelas colunas publicadas neste espaço