O ex-presidente Jair Bolsonaro foi indiciado pela PF junto com outras 36 pessoas. Bolsonaro se pronunciou dizendo que a equipe do judiciário brasileiro usa a criatividade para lhe denunciar. Junto de Bolsonaro foram indiciados: Valdemar Costa Neto e Walter Braga Netto, presidente do PL e ex-ministro da casa civil respectivamente.
No programa Debate na Redação, o jornalista Paulo Schiff ressalta que os arquivos no computador e celulares de Mauro Cid foram apagados e recuperados por instrumento trazido de fora pelo governo Bolsonaro “os arquivos que foram deletados foram recuperados e há incoerências na delação de Mauro Cid”.
Para ele, em relação ao que foi revelado, a preocupação é muito grande, inclusive, porque desses 37 indiciados, 25 deles são militares da ativa ou da reserva “esse número é extremamente preocupante, indica um grande envolvimento do entorno militar do Bolsonaro no planejamento desse golpe”.
Em sua opinião, há uma questão que será discutida juridicamente, pois o indiciamento será por associação criminosa, tentativa de abolição violenta e tentativa de golpe “existe uma linha entre o planejamento e a tentativa, e ai que vai estar a defesa desse pessoal, pois nenhuma iniciativa concreta foi feita. A linha de defesa vai investir é que foi planejado, mas não foi executado”.
Outro assunto debatido foi o ex-presidente Jair Bolsonaro atacando Alexandre de Moraes. Segundo ele, o ministro faz tudo ao contrário do que a lei diz. De acordo com Bolsonaro, Xandão prende sem denúncia e ajusta depoimentos. Para Paulo, um dos pontos centrais para a discussão, é de que Alexandre de Moraes poderia ou não conduzir esse inquérito. O que foi lembra o advogado Elias Jacob, Alexandre de Moraes pode sim conduzir o inquérito.
Para conferir esse e outros assuntos discutidos no programa, acesse a entrevista completa no canal do Jornal da Orla: https://www.youtube.com/watch?v=0a_HRd3KsoA