A Polícia Federal prendeu quatro militares das força especiais e um policial federal por planejarem assassinar Lula, Alckmin e Xandão. Segundo a PF, o plano para execução dos três foi discutido na casa do general Walter Braga Netto e impresso no Palácio do Planalto. O plano foi achado nos arquivos apagados do celular de Mauro Cid.
A PF informou que, entre as ideias discutidas pelo grupo, estava a de envenenar o ministro Alexandre de Moraes. Segundo os investigadores, para garantir o sucesso da tentativa de golpe, os suspeitos também planejaram o assassinato do vice-presidente Geraldo Alckmin, que assumiria a presidência da República caso ocorresse a morte de Lula.
No programa Debate na Redação, o advogado Elias Jacob, disse que não precisa ir muito longe em sua fala, pois Flávio Bolsonaro admitiu que ‘pensar em matar, não é crime’, portanto ele admite que o pessoal realmente pensou em uma possível execução. “O grupo estava realmente planejando e partindo para atos de execução”. O advogado Joaquim Fernandes, acha infeliz a fala de Flávio Bolsonaro, mas que colocar em grupo de WhatsApp, ficar apenas no boca a boca não é crime. Para ele, as quatro prisões ocorridas hoje são indevidas
Outro assunto debatido durante o programa foi o relatório da PF afirma que o ex-presidente Jair Bolsonaro, teria redigido e ajustado a minuta do golpe, ao contrario do que Bolsonaro dizia. A PF aponta que o ex-presidente se reuniu com o general Estevam Teóphilo com o objetivo de organizar o apoio militar para consumar o golpe. Elias Jacob ressalta que isso não foi visto apenas em um relatório, mas sim do celular dele.
Para conferir esse e outros assuntos discutidos no programa, acesse a entrevista completa no canal do Jornal da Orla: https://www.youtube.com/watch?v=C2I9DZuU1ic
