Se você acha que os radares de trânsito só servem para aferir a velocidade dos veículos, comece a rever essa ideia. A tecnologia avançou e, hoje, esses equipamentos se tornaram verdadeiros “fiscais eletrônicos”, monitorando muito mais do que quem pisa fundo no acelerador.
Já em operação em várias cidades brasileiras, como Curitiba e Salvador, os novos radares são capazes de detectar uma série de infrações. Com sensores e inteligência artificial, eles observam como você dirige, o que você está fazendo ao volante e até mesmo quantas pessoas estão dentro do veículo. Isso inclui ações como dirigir falando no celular ou avançar o semáforo vermelho.
Outra novidade é o monitoramento de velocidade média, que já está em testes em rodovias. Funciona da seguinte maneira: o sistema calcula quanto tempo a pessoa leva para percorrer um trecho específico – se fizer mais rápido que o permitido, fica claro que estava acima da velocidade, então o alerta soa e não adianta frear apenas em cima do radar.
Apesar de toda essa tecnologia já estar disponível, há ainda algumas barreiras a serem superadas, especialmente quando falamos de regulamentação. Segundo especialistas, o uso desses novos radares para aplicação de multas, no caso da medição de velocidade média, ainda precisa de regulamentação do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) e de alterações no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
No fim das contas, o que vemos é que os radares estão ficando cada vez mais inteligentes e nós, motoristas, precisamos nos adaptar a essa nova realidade. Mais do que se preocupar em frear ao passar por um radar, a atenção agora precisa estar em dirigir com responsabilidade o tempo todo. Afinal, esses “fiscais eletrônicos” podem estar de olho em tudo. Eu fico por aqui, até a próxima!