A voz da consciência

A Dança Entre Chegada e Partida: Reflexões sobre a Vida, a Morte e o Mistério da Existência

14/11/2024
A Dança Entre Chegada e Partida: Reflexões sobre a Vida, a Morte e o Mistério da Existência | Jornal da Orla

A vida, em sua essência, é um intervalo. Um espaço tênue, porém infinito, entre a chegada e a partida. Um palco onde a existência se desenrola, em um ciclo incessante de nascer, crescer, amar, perder e, por fim, partir.

A chegada, um instante fugaz, marca o início da jornada. Um ponto de partida, um despertar para a experiência terrena. A partida, por outro lado, é o destino final, o ponto de chegada de um ciclo que se completa.

Entre esses dois polos, a vida se revela em sua complexa beleza. Cada instante, um ponto de luz, um momento singular que se junta aos demais, formando o mosaico da vida.

De tanto ver pessoas que eu gosto indo embora, eu tenho uma pergunta a fazer: de alguma forma, a

gente sabe a hora que a gente vai embora?

A verdade é que ninguém tem a resposta para essa pergunta. A gente não sabe quando a nossa hora vai chegar. É como se a gente estivesse em um palco, e a cortina pudesse se fechar a qualquer momento. Mas, a gente pode pensar em algumas coisas:

  • A vida é um presente: Em vez de pensar na hora de ir embora, que tal aproveitar cada momento? A gente só tem essa vida, cada instante é único.
  • A gente deixa marcas: Mesmo que a gente não saiba quando vai embora, a gente pode deixar um legado, coisas boas que vão ficar aqui depois que a gente for. A gente pode amar, ajudar, inspirar, deixar o mundo um pouco melhor.
  • A gente não está sozinho: Mesmo que a gente vá embora, as pessoas que a gente ama vão continuar aqui, e as lembranças vão ficar. A gente não se vai de uma vez, a gente permanece nas pessoas que tocaram a nossa vida.

A vida vem toda ela escrita e a gente executa o escritor é Deus certo ou a gente tem controle sobre o que acontece na nossa vida?

A vida é uma mistura de destino e livre-arbítrio. Deus, o universo, o destino, chame como quiser, pode ter um plano para a gente, mas a gente também tem o poder de escolher como vamos viver.

É como se a gente tivesse um mapa, mas a gente pode escolher os caminhos que vamos percorrer. Deus pode ter um destino traçado para a gente, mas a gente pode escolher como vamos chegar lá.

A vida é um presente, e a gente tem a chance de escolher como vamos usá-lo. A gente pode ficar sentado esperando as coisas acontecerem, ou a gente pode se levantar e fazer acontecer.

Eu acredito que a gente tem um papel importante a desempenhar na nossa própria vida. A gente pode escolher como vamos amar, como vamos trabalhar, como vamos ajudar o próximo. A gente pode escolher ser feliz, mesmo que as coisas não sejam fáceis.

Claro, ter fé em algo maior, em um plano divino, pode trazer conforto e esperança. Mas, ao mesmo tempo, não podemos esquecer que a gente tem o poder de mudar a nossa história.

No final, o mais importante é que a gente viva a nossa vida da melhor forma possível, com amor, com propósito, com a certeza de que estamos fazendo o nosso melhor.

E por fim, a existência ou não da reencarnação. Essa é uma ideia que mexe com a gente, né? A gente fica pensando: “Será que a gente volta a viver depois de morrer?”. É como se a gente tivesse um ciclo infinito de vidas, aprendendo e evoluindo a cada uma delas.

A verdade é que não existe uma resposta definitiva para essa pergunta. A reencarnação é uma crença, uma fé, e cada um tem a sua própria opinião sobre o assunto.

Eu posso te dizer o que penso: acredito que a vida é um mistério, e a morte também. A gente não sabe o que acontece depois que a gente vai embora. Mas, se a gente acredita na reencarnação, isso pode trazer conforto e esperança.

A ideia de que a gente pode voltar a viver, de que a gente pode ter novas oportunidades de aprender e evoluir, é reconfortante. É como se a gente tivesse várias chances de acertar, de fazer diferente, de ser melhor.

Mas, se a gente não acredita na reencarnação, isso também não significa que a vida não tem sentido. A gente pode viver a nossa vida da melhor forma possível, aproveitando cada momento, deixando o mundo um pouco melhor, e amando as pessoas que a gente ama.

No final, o que importa é a gente viver a nossa vida com propósito, com amor, com alegria, com a certeza de que estamos fazendo o nosso melhor. E se a reencarnação existir, que a gente tenha a

chance de aprender com os nossos erros e fazer diferente na próxima vida.