O Complexo Hospitalar da Zona Noroeste, que abriga a Maternidade Silvério Fontes e o Hospital Arthur Domingues Pinto, conta com um novo sistema elétrico para abastecimento de parte da edificação. Já estão em funcionamento placas fotovoltaicas, que transformam a luz solar em energia. E o melhor: a instalação não teve custo para a Prefeitura de Santos.
A produção de energia elétrica por meio das placas solares integra o programa da Companhia Piratininga de Força e Luz, ‘CPFL nos Hospitais’, onde escolhe hospitais públicos filantrópicos de cidades de sua área de concessão para o desenvolvimento de projetos de eficiência energética e custeia toda as adaptações e instalações necessárias. Em Santos, este serviço levou pouco mais de 1 ano até que o hospital passasse a gerar energia elétrica.
Nos primeiros seis meses de uso, as placas não serão capazes de produzir toda a energia que o hospital precisa para funcionar, sendo um processo gradativo de substituição de energia. A estimativa é de que o novo sistema sustente quase 100% da energia do hospital. Parte do que for produzido será armazenado em reservas de eletricidade durante esse processo.
“Nos últimos anos, Santos se destacou pelas boas parcerias estabelecidas com a iniciativa privada e este é mais um exemplo. Além disso, representa uma boa prática relacionada à sustentabilidade, ainda mais durante a estiagem atual, em que o Brasil após três anos voltou a adotar a bandeira vermelha nas contas de luz, devido ao baixo nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas”, contextualiza o secretário de Saúde de Santos, Denis Valejo.