Pablo Marçal ficou de fora do segundo turno em São Paulo, mas declarou que permanecerá na vida política e agora mira a presidência em 2026. Marçal disse que pretende se dedicar a política por 12 anos e descartou a possibilidade de disputar a prefeitura de SP novamente.
Na opinião de Vicente Cascione, advogado e convidado de hoje no programa Debate na Redação, Marçal jamais quis vencer a eleição e nem ir para o segundo turno, foi extremamente uma estratégia política. “O que Marçal fez, foi criar uma condição de repercussão nacional de seu nome e imagem, no Brasil inteiro. E no momento que ia terminar a corrida eleitoral, ele viu que iria chegar no segundo turno, Marçal deu sua última jogada, divulgando aquele documento falso”.
De acordo com ele, inúmeros motivos fazem aquele documento ser falso. Aquele documento foi colocado ali para retirar do Marçal, os votos que o colocavam em primeiro lugar, foi uma estratégia absoluta. “A diferença de porcentagem dele para o Nunes foi muito pouca. Se 10% dos eleitores que iam votar no Pablo Marçal desistiram por causa daquele documento, ele perdeu 170 mil votos”. Para Vicente, outra atitude que Marçal teve, foi o fato dele na véspera da eleição dizer que queria o Impeachment do Alexandre de Moraes. Ele ainda diz que São Paulo é ingovernável.
Outra hipótese, seria que Marçal nem pretendesse a presidência e nem o governo do estado, que ele quisesse se tornar um fenômeno ainda maior do que ele é. Marçal pode ficar inelegível por 8 anos.
Para conferir esse e outros assuntos discutidos no programa, acesse a entrevista completa no canal do Jornal da Orla: https://www.youtube.com/watch?v=Tm2_WHEnPoY