O ex-presidente Jair Bolsonaro chamou o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, de covarde em um comício em Goiânia. Na tentativa de promover o seu candidato Fred Rodrigues, Bolsonaro diz que fez tudo que tinha ser feito durante a pandemia e que Caiado foi um covarde, pois pregou a politica do fique em casa. Aliados de Bolsonaro declararam em sigilo, que a fala dele foi de improviso e eles temem que isso possa enfraquecer a direita nas eleições presidências de 2026.
No programa Debate na Redação o advogado, Luciano Cascione, disse que parece que ainda não ficou claro para a população que o Bolsonaro está inelegível, ou seja, ele não pode ser candidato porque a lei determinou uma condenação. Ele não poderia nem agir, falar, nem se colocar como alguém que está impedido de exercer um cargo e menos ainda de disputar uma eleição. “As pessoas da direita tem que entender e compreender que não dá pra ter político de estimação, assim como esquerda tem o Lula”.
Outro assunto citado no programa foi a pesquisa Futura, que colocou numericamente Pablo Marçal em primeiro lugar na corrida eleitoral. Marçal aparece com 26,9%, enquanto Boulos tem 24,1% e Nunes 23,6%, tendo um empate técnico entre os três. Já na pesquisa Datafolha divulgada hoje (26), para prefeito de São Paulo, mostra Nunes com 27%, Boulos com 25%, e Marçal com 21%. Pela margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos, Nunes e Boulos seguem empatados tecnicamente, liderando a corrida. Marçal, que oscilou dois pontos para cima em relação à pesquisa da semana anterior.
De acordo com Luciano, as principais institutos de pesquisas colocarão Marçal em terceiro lugar. Porém, ele cita que aproximadamente 30% das pessoas estão indecisas, ou seja, um volume grande de pessoas ainda não sabem em quem vão votar. Ele acredita que com base nas pesquisas e nas discussões políticas ser bem provável que Marçal vá para o segundo turno. Pra ele, um segundo turno emocionante seria Boulos x Marçal, pois gostaria de saber para quem os votos de Ricardo Nunes iria.
Para concluir, ele ainda diz que tem uma grande diferença entre Bolsonaro e Lula pois, a grande parte do eleitorado do ex-presidente não sabia o que ele fazia antes, não acompanharam ele como deputado, o que ele fez, o que deixou de fazer. No caso do Lula e dos petistas eles todos falavam a mesma língua e sabiam o que ele havia feito no passado.
Para conferir esse e outros assuntos discutidos no programa, acesse a entrevista completa no canal do Jornal da Orla: https://www.youtube.com/watch?v=hyFCN0m5hWs