Mauro Martins é uma das principais atrações da primeira edição do Festival Transformar, entre os dias 20 a 29 de setembro, na Casa da Frontaria Azulejada, Centro Histórico da cidade. Lá acontecerá um mercado de pequenos produtores autorais com exposições de arte, fotografia, design e outras atividades. O artista vai apresentar a série fotográfica “O Exuberante Tapajós”. As imagens estão à venda e podem ser adquiridas no local ou pelo Instagram
O trabalho em exposição no Festival Transformar é composto por oito peças. Elas foram feitas no Rio Tapajós em Alter do Chão (PA) em julho de 2018, na época da estiagem. As imagens mostram uma situação de equilíbrio entre as temporadas de um dos mais importantes rios da Amazônia, muito diferente da situação atual (2024). “As fotos nos revelam a importância do registro para entendermos nossa responsabilidade no processo de preservação do meio ambiente”, explica o fotógrafo paulista.
Ele atua há quase quatro décadas nos mercados do audiovisual e da fotografia como diretor de cena, diretor de fotografia, documentarista e videoartista. Dirigiu trabalhos para HBO, Animal Planet, Discovery, TV Brasil e Multishow. Artista multimídia, Mauro Martins usa a fotografia e o audiovisual como formas de expressão. Tem o meio ambiente e a preservação como focos do seu trabalho.
O Exuberante Tapajós
A Floresta Amazônica enfrenta a pior seca registrada na história, a região luta contra a escassez de água e suas consequências ecológicas. A situação atingiu níveis críticos, impactando tanto as comunidades quanto o meio ambiente.
Um mês antes do período usual do pico da seca, que costuma ocorrer em setembro, os rios amazônicos estão quebrando recordes históricos de baixos níveis de água. As condições hidrológicas dos principais rios estão piores do que as observadas em 2023, ano marcado pela pior seca na Amazônia. Esse é caso do rio Tapajós que recua em ritmo acelerado.
De acordo com o monitoramento, o rio estaria descendo cerca de quatro centímetros por dia. O índice é 94 centímetros menor do que o do ano passado, superando os registros das secas de 2015 e 2010. A estiagem tem um efeito direto no fornecimento de alimentos, uma vez que o transporte de mercadorias é predominantemente realizado por via fluvial. Esses impactos significativos resultam em dificuldades tanto para a pesca quanto no acesso à água potável.
A sobrevivência da Amazônia é crucial não apenas para seus habitantes, mas para todo o planeta. A saúde de nossos rios reflete a saúde de nosso meio ambiente.
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